Imagine o seu coração como um armário cheio de gavetas e que nessas gavetas você guarda: sentimentos, vontades, recordações boas ou não, conselhos, palavras, crenças funcionais ou não, valores, autoestima, princípios, emoções, sonhos etc.
Bem,
convido você a abrir àquela gavetinha esquecida, emperrada e lotada, que está lhe causando incômodo. Toda vez que você se depara com ela, pensa: - preciso fazer
algo a esse respeito, mas hoje não, depois, e o depois nunca chega, não é?
Devo lembrá-los (a) que essa gaveta está dentro de você, e, se você não arrumá-la ela vai continuar desarrumada, vai continuar causando desconforto e infelizmente, isso só tende a piorar com o tempo e a se
desorganizar ainda mais. Não há como evitar o enfrentamento, mas há como adiá-lo, contudo nem sempre isso é bom.
Se
você está evitando tocar, ou abrir alguma gaveta, esse pode ser um sinal, um sintoma de que algo está precisando de cuidados. Negar só irá adiar e acumular mais problemas para você, portanto, revista-se de coragem e enfrente a sua bagunça. Lembre-se que é só uma
gaveta, e que pode ser arrumada, foque nisso e não no medo de abri-la. E de preferência, faça isso com Deus, mas também com alguém de confiança, como um amigo maduro, ou um ministro da Palavra que seja experiente, ou ainda, um profissional que tenha o temor de Deus, claro. Ter alguém ao nosso lado facilita bastante o processo, pois há coisas que não conseguiremos enfrentar sozinhos.
Assim, sugiro que respire fundo, visualize seu armário, e a gaveta problemática. Abra-a bem devagar. Assim que abri-la, lide com o que avistar primeiro, pode ser um medo, um conflito, uma perda, ou uma mágoa, um vício, um sentimento, ou uma fraqueza. Bem, comece por aí, mas não abra tudo de uma vez, mas abra. Não adie esse cuidado com você, comece do pouco e logo você terá tudo ou quase tudo organizado, mas se não começar, nunca a terá arrumada, não é?
Assim, sugiro que respire fundo, visualize seu armário, e a gaveta problemática. Abra-a bem devagar. Assim que abri-la, lide com o que avistar primeiro, pode ser um medo, um conflito, uma perda, ou uma mágoa, um vício, um sentimento, ou uma fraqueza. Bem, comece por aí, mas não abra tudo de uma vez, mas abra. Não adie esse cuidado com você, comece do pouco e logo você terá tudo ou quase tudo organizado, mas se não começar, nunca a terá arrumada, não é?
Gaveta da dor - diria que é uma gaveta
com chave. Muitas vezes está abarrotada de histórias não resolvidas, pendências, perdas não elaboradas,
perdões retidos, mágoas, recordações indesejáveis, introjeções. Dói muito mexer nesta gaveta, mas é só mexendo nela que encontrará o caminho, o conforto, a paz que precisa para continuar a viver.
Quero lhe perguntar: O que você guarda nesta gaveta? Por que você ainda guarda esse tipo de coisas, se elas são tão nocivas a você? Pense: por que ainda não reavaliei e organizei isso em minha vida?
Quero lhe perguntar: O que você guarda nesta gaveta? Por que você ainda guarda esse tipo de coisas, se elas são tão nocivas a você? Pense: por que ainda não reavaliei e organizei isso em minha vida?
Uma
dor negada é uma dor sem cura (Ara B.).
Gaveta da Omissão – diria que é uma
gaveta onde guardamos posturas, preguiça, passividade, decisões, valores não expressados, justiça própria,
moral, convicções, crenças, talentos, poder...
Algumas dessas coisas precisam vir a consciência para serem tratadas, outras, precisam ser reveladas para uso, realizações. Pense comigo: por que coisas tão relevantes são escondidas quando deveriam aparecer?
Algumas dessas coisas precisam vir a consciência para serem tratadas, outras, precisam ser reveladas para uso, realizações. Pense comigo: por que coisas tão relevantes são escondidas quando deveriam aparecer?
Queridos,
essa gaveta precisa ser aberta, precisa ser utilizada.
A
omissão nos entristece porque é uma negação de quem somos (Ara B.).
Utilizei, como exemplo, essas duas gavetas, mas sei que existem muitas outras, que talvez até já estejam em ordem e que você faz bom uso delas e já tira de dentro delas o que precisa, o que é relevante, como: as gavetas do amor, da verdade, da esperança, da
humanidade, da compaixão, da honestidade, da fé, ou ampliando mais: da cidadania, da saúde, da valorização, da justiça social, do respeito, da dignidade, da igualdade, da
coerência... querendo ou não, todas essas, fazem parte de cada um de nós e as utilizamos
de acordo com os nossos princípios e aprendizados.
Gavetas
servem para guardar, mas elas fecham e abrem conforme desejamos, de acordo com as nossas necessidades. Nós as controlamos. Se estiverem em ordem, com facilidade faremos
bom uso delas, mesmo que seja a gaveta da dor, porque uma dor bem
elaborada é construtiva, fortalece e
serve de ajuda ao outro. Agora se a dor não for bem elaborada seu uso poderá ser inadequado e punitivo - ou você se puni, ou puni os outros pela dor
sofrida -.
Falando em Gavetas me veio à lembrança a mulher com
fluxo de sangue, leiam o texto abaixo:
E uma mulher, que tinha um fluxo de
sangue, havia doze anos (grifo meu),
e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,
chegando por detrás dele, tocou na orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu sangue (grifo
meu). E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro
e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes:
Quem é que me tocou? E disse
Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude. Então,
vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se
ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como
logo sarara. E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou;
vai em paz ( Lucas 8:43-48).
Essa
mulher precisou abrir a gaveta da dor, da vergonha, da coragem e da fé para chegar
até Jesus. Ela podia ter se conformado com a sua situação, com a sua
enfermidade, mas ela decidiu ir além do que já tinha ido e buscou a ajuda de Jesus. Sua gaveta problemática era uma enfermidade física. Ela padecia de uma hemorragia há doze anos, o que no contexto daquela época, era motivo de preconceitos. Agora, imaginem essa mulher vivendo doze anos, convivendo, não apenas com a doença física, mas também com a emocional. Ela viveu 12 anos a mesma angústia, insatisfação, ansiedade e "esperanças adiadas" e amados, possivelmente aquela mulher também adoeceu na sua alma. Contudo, vemos que mesmo depois de tantas tentativas frustradas, ainda assim, ela não desistiu, mas continuou buscando. Creu, encarou preconceitos, vergonha, medos e foi. Lidou com sua "gaveta". E sabem de uma
coisa: valeu à pena! O texto diz que ela foi totalmente curada. Ela abriu sua gaveta,
mostrou sua dor, sua vergonha e tocou em Jesus. Sua vida mudou completamente, glória a Deus!
Amados, sempre podemos abrir os nossos corações para Jesus.
Encorajo vocês a abrirem as gavetas bagunçadas de suas vidas, neste dia, e mostrá-las ao Senhor, pois Ele pode ajudá-los (a). Suas gavetas ganharão uma nova cara, novo significado. Serão restauradas e vocês se surpreenderão em como abençoarão a outras pessoas, como foi com a mulher do fluxo de sangue, pois o testemunho dela, até hoje, tem nos abençoado. Amém?
Encorajo vocês a abrirem as gavetas bagunçadas de suas vidas, neste dia, e mostrá-las ao Senhor, pois Ele pode ajudá-los (a). Suas gavetas ganharão uma nova cara, novo significado. Serão restauradas e vocês se surpreenderão em como abençoarão a outras pessoas, como foi com a mulher do fluxo de sangue, pois o testemunho dela, até hoje, tem nos abençoado. Amém?
No amor de Cristo, Ara Brandes
Visite também o blog de Psicologia:
http://wwwww.arabrandes-psicologia.blogspot.com
Leia tb: http://arabrandes-restaurando.blogspot.com/2011/11/o-que-tem-ocupado-espaco-no-seu-hd.html e
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É irmã, nesse ano já abri uma, e posso dizer que valeu a pena. Ah! Já abri outra também, só que ainda não veio o resultado. Bj.
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