18.11.23

A Idealização da libertação

 ‭ Idealização de libertação

"Toda a comunidade de Israel partiu de Elim e chegou ao deserto de Sim, que fica entre Elim e o Sinai. Foi no décimo quinto dia do segundo mês, depois que saíram do Egito. No deserto, toda a comunidade de Israel reclamou a Moisés e Arão.
‭Disseram-lhes os israelitas: Quem dera a mão do Senhor tivesse nos matado no Egito! Lá nos sentávamos ao redor das panelas de carne e comíamos pão à vontade, mas vocês nos trouxeram a este deserto para fazer morrer de fome toda esta multidão!" Ex 16.1'3

Quero falar um pouco hoje  sobre como somos bons em idealizar os feitos de Deus em nossas vidas.


Aqui no texto nos deparamos exatamente com a frustração do povo depois de passarem por uma libertação incrível. Contudo ao se depararem com a realidade do deserto, da dor, reclamam. 

Nós muitas vezes idealizamos a travessia para a promessa, idealizamos a nossa libertação e então pecamos.

Deus libertou o povo da escravidão. Geograficamente eles estavam livres, o mar vermelho os havia separado de um possível retorno, e recaída ao Egito, no entanto,  o coração deles havia se acostumado a vida de escravidão, o Egito estava encrustado em suas mentes. 

O escravo só tem uma opção,  obedecer ao seu Senhor. Ele não tem autonomia de sua vida, não tem direito de opinião, não tem vontade própria,  e não é responsabilizado por sua vida,  porque Faraó ( alguém) lhe governa.

De certa forma isto é confortável,  qualquer coisa que lhe aconteça não é sua culpa, é culpa de Faraó.

O povo agora tinha um libertador, Deus, que através de Moisés se manifestava a eles. E todo comportamento de escravo é transferido para a figura de Moisés. Ou seja: - Moisés, resolva o nosso problema. Ora, eles haviam orado  e suplicado  quatrocentos anos por uma libertação,  e quando esta chega, em vez de serem parceiros na ação de Deus, no processo que os levaria a Canaã,  jogam TODA a responsabilidade e cobrança no líder, e em Deus. Se eximem de participar.


E aqui vemos que todo o problema está na mentalidade. Tinham uma mentalidade formada por uma cultura de escravidão.

Depois do Egito há um longo processo de purificação, desconstrução. O deserto é esta escola de treinamento, pois uma cultura internalizada, demanda tempo e obediência a Deus para ser removida.

Como o povo de Israel muitas vezes idealizamos que a libertação só tem um nível, e que uma vez tirados do Egito tudo será apenas maravilhas, caminhos retos, sem nenhum problema. E minimizamos os danos da vivência no império das trevas de onde fomos tirados. E só lembramos "a parte boa, as comidas do Egito". E o reino, não é comida nem bebida, mas justiça,  paz e alegria no Espírito Santo ". 
Logo as lembranças do povo eram puro autoengano e cheias de ilusão de uma vida abundante. Acreditavam que só existia um nível de libertação e que depois disso tuuuudo estaria resolvido.

  Ei, a saída do Egito,  do domínio de Faraó, ser retirado do ambiente opressor é só o primeiro estágio da caminhada da fé. 

O povo pensava, agora que saimos do Egito tudo estará pleno.

Deixe eu lhe dizer: Não, nao é assim, a libertação tem vários níveis: do espírito, da alma e do corpo e seus desdobramentos. A promessa de vida plena não era para o deserto, mas para Canaã, e até Canaã há muito a ser tirado de nós, há muitas cadeias mentais a serem quebradas, caráter a ser formado, e muitas concepções equivocadas, enganosas sobre Deus e seu reino que precisam sair e dar lugar a verdade.

Depois do Egito responsabilize-se por se submeter ao ensino, seja grato porque você está indo para Canaã, e ainda tem a companhia do seu povo. Tem uma autonomia sendo construída, tem  comunhão, liderança, provisão, portanto, participe do processo com intencionalidade, e leveza, pois você pertence a um Deus  e a um povo.

O Deus de Moisés também  quer se revelar a você, mas a reclamação pode lhe distanciar do extraordinário na jornada, que é conhecer a Deus e a si mesmo.

Deserto é deserto. É difícil,  mas não é mais o Egito, lembre-se disso, aproveite seu percurso para ser limpo, receber a mentalidade do reino e entrar em Canaã  a altura do que seu Rei merece.

É preciso deixar para trás:

1. a murmuração/ingratidão,
2. a idealização, 
3. a meninice,
4. as cobranças, 
5. O pessimismo
6. A incredulidade
7. a dependência de pessoas,
8. e a irresponsabilidade por sua comunhão com Deus. Etc;.

Por Ara Brandes

#arabrandes
#sejagrato
#naoidealize
#enfrenteosprocessos

21.7.23

Felicidade

Felicidade não se busca, vive-se. Não é um sentimento mas um estado de espírito.

Se você acredita que a felicidade é um lugar a ser alcançado sempre estará descontente e infeliz. Os quandos passam a amargurar o seu coração e roubar a sua paz. 

Se você tem hoje apenas cinco pães e dois peixinhos, saiba que é tudo o que você precisa para transformar em provisão de Deus para você e para os outros. O nosso Deus não espera de você o quanto você tem para multiplicar, mas o que você entrega.

 Tem pessoas que tem muitas coisas, dinheiro, muitos dons, e/ou muitas oportunidades,  e no entanto, nada entregam, retém, nada fazem com isso, ou pouco fazem, pouco valorizam, e vivem insastifeitos.

Alguém satisfeito é alguém grato, generoso e pacificado no seu presente.

Entendo a felicidade  como a capacidade de desfrutarmos o bem, independentemente das circunstâncias".

É preciso olhar para o que temos e valorizarmos, cuidarmos.

Por isso, remodule suas crenças e pare de buscar a felicidade, simplesmente viva bem e com gratidão no seu pouco, e quando o muito chegar isso não se alterará, apenas agregará ao que já existe em você.

Porque felicidade e contentamento não estão no adquirir, no conseguir, no status, no saber, no poder, nem nas pessoas, mas na nossa percepção de vida.

Você pode ter tudo isso que citei acima e muito mais e ainda continuar insatisfeito e querendo mais e mais. Portanto, veja o quanto Deus colocou em suas mãos e seja grato. Mude o olhar e deixe o bem te abraçar.

Olha que interessante, nas "bem aventuranças" vemos que "bem aventurado", feliz é o ser e não o ter. Lendo o texto bíblico, vemos que a felicidade tem a ver com a prática do amor, a prática da fé; luta-se, sofre-se, chora-se, deseja-se, se é perseguido, e se é feliz, porque o céu responde à nossa identidade, esta é a proposta de vida do evangelho, há propósito em tudo que temos, porque o que temos veio do alto, não do mero esforço. Por exemplo, ninguém pode comprar misericórdia, mas os misericordiosos alcançaram misericórdia. É sendo que temos.

Felicidade não é rir à toa o tempo todo, mas estar completo, inteiro, vivo, interativo, vestido de você. 

"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventusimrados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós". Mt 5:3‭-‬4‭, ‬6‭-‬12

Por Ara Brandes 
Paz de Cristo sobre você!

29.3.23

Solitude

   

Maturidade tem uma direta correlação com esse ato.

A solitude é um ato intencional, primeiramente, uma prática necessária para a nossa regulação emocional e espiritual. Deseja-se estar em solitude, e nesse estar há propósito, prazer, produção,  e sentido.

Vivemos num tempo onde as pessoas estão mto carentes, sempre em relação, e  convivência excessiva, desmedida, sempre conectadas, seja presencialmente,  seja virtualmente, não há pausa de convivência. Esse excesso causa mtos problemas. O resultado disso é desgaste emocional,  desgaste relacional, desequilíbrio, intolerância,  irritabilidade.

Sem pausa, sem solitude o  indivíduo não encontra tempo para se regular, e o indivíduo se sente na necessidade de suprir o outro o tempo todo, de impor sua presença a qq custo, e instala-se, portanto  uma dependência de se estar full time em relação.

Na solitude há reflexão,  autoexame, fluxo de ideias, elaboração, organização interior, autoconhecimento, há reabastecimento de força.

A solitude requer exercício, e determinação, pois as demandas ao nosso redor nunca param, se não a suspendermos por um tempo.

Diferentemente da solidão que traz um sentimento de  vazio, abandono, e leva o indivíduo a se preencher de ocupações e de pessoas ao seu redor, para não lidar com o vazio da alma, a solitude é um ato de autocuidado, e traz imenso prazer. A solitude nada tem a ver com isolamento, é apenas uma retirada do meio, para um objetivo.

A solitude é uma prática que vem de um bem estar consigo mesmo, de um contentamento,  e satisfação.

Toda a convivência é saudável dentro de seu equilíbrio, mas seu excesso vem da carência, e da fome da alma.

A carência sempre vai roubar vc de vc mesmo, vai sugar suas forças.

Algumas perguntas que vc pode se fazer para trabalhar na solitude é: 

Quando estou só o que sinto?

Quando estou só com o que preencho?

Quando estou só o que aproveito de mim mesmo?

A solitude é um lugar descanso e repouso.


Por Ara Brandes 

Psicóloga Clínica GT


30.8.22

O ENTRE

O "entre" é absurdamente desconfortável, e inevitavelmente entramos nele em vários momentos da nossa vida.

O "entre" a unção e o reinado,  entre  o exôdo e a promessa, entre o marido Abraão e o pai Abraão; o entre a morte e a vida eterna, o "entre" o diagnóstico e a cura, a dor e restauração...

O "entre" é esse lugar do meio, nem é o início, onde tudo é animador, divertido; nem é o fim onde tudo faz  sentido,  que conclui-se e nos alegra. O "entre" é PROCESSO.

O "entre" é o lugar da espera, espera em movimento. Da esperança.

É o lugar onde a paciência é forjada em nós, é o lugar da continuidade,  disciplina,  perseverança, da rotina, onde nada parece ser tão interessante assim, contudo, extremamente relevante para o que virá a seguir e para trazer solidez no nosso caráter. Sem vivermos o entre plenamente não chegaremos no fim das coisas.

"Sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes". Tg 1.3-4

No entre precisamos exercitar e permanecer na fé objetiva, e lutando, caminhando na visão que recebemos no início da travessia e termos a mente de um vencedor, de um atleta.

O povo de Israel viveu um entre de 40 anos até chegarem na promessa. Como viveram? Essa é a questão. 

Podemos viver o entre a perda e o ganho, a derrota e a conquista, o passado e o futuro, o desejo e a realização, o preparo e a vitória de forma intencional e em Fé. Ou podemos escolher a murmuração e o rancor e perecermos no meio do caminho.

 Os entres são as formas de Deus nos amadurecer e estimular o nosso desenvolvimento espiritual. Porque o entre põe a prova quem somos, e faz emergir o nosso pior, o orgulho,  a ira, a mentalidade vigente. Mas também faz emergir o nosso melhor em Deus. E só assim podemos ser transformados e preparados para chegarmos ao fim.

 O entre pode demorar dias, ou anos, depende do que Deus deseja forjar em nós para seu propósito.

Entendermos o entre como um treinamento e uma passagem é fundamental para aproveitarmos cada momento vivido com sabedoria e lucidez.

No entre, Eva comeu do fruto e fomos separados de Deus. No entre, Sara se apressou para realizar a promessa pelas suas próprias forças,  e gerou um problema maior. No entre, Saul se antecipou e ocupou um lugar que não era seu, perdeu a benção e a unção de Deus...  no entre o povo desfaleceu na fé e caíram mortos no deserto,  "não entraram no descanso ". 

Mas aleluia, porque no entre, José foi fiel a Deus e alcancou a promessa. No entre  Ana gerou Samuel e abençoou uma nação. No entre Davi foi forjado, tornou-se um guerreiro, e um homem segundo o coração de Deus, para então ser rei e entronizar a vontade de Deus, sua presença no meio do povo.

No entre o Gólgota e a ressurreição, a cruz brilhou, Jesus cumpriu sua missão e por isso, um novo "entre" foi criado: a sua volta.

E nesse entre, esperamos. 

Nesse entre a morte e a vida, espera e volta de Cristo, vivamos de corações abertos, abraçando a jornada, conhecendo a Jesus e transbordando a vida abundante que logo será vida eterna. 

Que seu ENTRE, glorifique Deus.

Como você espera?

Qual o "entre" que você está vivendo? Lute! Continue! 



Amém?


Por Ara Brandes

No amor de Cristo 


29.7.22

Curso Terapia no Poço On line

 

Mentoria para Conselheiros/Pastores(as) 


Datas:
08.15, 22, 29/10 e Nov - 05, 12,19, 26

APRESENTAÇÃO 

Sou a Pastora Ara Brandes,  Psicóloga Clínica há 12 anos, especialista em Gestalt Terapia.
Bacharel em Teologia há mais de 13 anos.
Casada, mãe do Yuri,  Pastora na Missão Águas desde a fundação- 2012/2013
Ministra da Palavra e Fundadora de um dos projetos mais importantes, dentre outros, da Missão Águas -  A Sala da Alma que nasceu em 2013, onde tratamos tanto no aspecto espiritual como psicológico de vidas, dentro âmbito do cristão.

Autora do blog que já existe há 12 anos: arabrandes-restaurando.blogspot.com 

SOBRE O CURSO 

Terapia no poço

Todo o curso será feito dentro da perspectiva bíblica, mas com algumas intervenções psicológicas, visando tanto ferramentalizar você no aconselhamento, como também cuidar pontualmente do conselheiro  nas duas primeiras aulas.

Mentoria para pastores e conselheiros.

8 Encontros semanais on line, ao vivo.

Duração- 2 meses

1-Identidade do conselheiro parte 1 -como você se vê

2- Parte 2- a ferida e o ego

3- crie um ambiente estruturado - seguro

4- A ajuda é restrita, entre:  conselheiro e ovelha- sigilo, ética

5- O aconselhado, quem é? Respeito ao poço do outro.
6- existe um horário para começar e para terminar um atendimento. 

7- A escuta ativa

8- A problemática do envolvimento emocional com o aconselhado no atendimento. Saiba separar os papéis.

-1x por semana ao vivo - 20h as 22.30h

-Conteúdos complementares gravados de acordo com a necessidade que emergir.

- Trabalhar uma temática terapêutica  1 X por mês.

Tenho certeza que você não irá se arrepender...
Alem de se instrumentalizar para o reino de Deus, você também terá um novo olhar sobre este lugar de cuidado- você e o cuidando. 

Acesse o link acima para efetuar sua inscrição 


Pastora/Psicóloga - Ara Brandes 




21.5.22

Dependência Emocional parte 3

 

Continuando a falar sobre Dependência 

A dependência emocional é considerada como um vício e da mesma forma que um drogadito precisa da droga e fará de tudo para obtê-la para um suposto "bem estar", "equilíbrio", da mesma forma o dependente emocional faz para garantir a presença da pessoa que lhe dá estas sensações. Sempre que passa o efeito da droga corre atrás e paga o preço que for ( despersonalização, perda de si, autoengano, sublimação,e superestimação do outro,  doação excessiva sem que o outro solicite, adiação dos seus projetos, de sua vida) por ela, por medo de perdê-la e porque se tornou um dependente.


Uma das evidências de um quadro de dependência emocional é o ciúme doentio, possessividade, idealização do outro, manipulação, crise de abstinência, pensamento obssessivo sobre a manutenção do parceiro. Que revelam insegurança, insatisfação, medo da solidão, baixa autoestima. Etc


Pode haver abuso nesse tipo de relação tanto de um lado como do outro.


Esse é um quadro com vários desdobramentos, mas por hora vou parar por aqui.


É preciso uma consciência ativa e uma decisão de tratamento profissional para autoconhecimento, fortalecimento da psiquê, aprendizado sobre escolhas e consequências, e estabelecimento de novos padrões de funcionamento.


O amor nasce de um ambiente de liberdade, onde as pessoas se relacionam por vontade, por prazer de estar com o outro,  por respeito mútuo, troca mútua, valor, cada um com sua individualidade. O que é o oposto da dependência, onde o "amor"  nasce da falta, na necessidade de se suprir no outro exclusivamente, da coisificacão do outro e do isolamento do outro como seu, posse, sempre há uma troca desequilibrada nesse amar do dependente e tudo que ele recebe tb nunca é suficiente prá ele.

Ei, o amor nunca é retido, mas compartilhado.


Buscar ajuda irá te livrar das repetições nas suas escolhas amorosas e no resgate de si mesmo.


As perguntas que vc deve se fazer é: porque estou me colocando nesta situação repetidamente? Pq faço isso  comigo? 

Parta daí.


Psicóloga Clínica 

Ara Brandes 


#ameaoproximocomoatimesmo

#oamornaoseprendenumacaixa

#psicologia

#gestaltterapia

#humanize-se

#perfeitonãoexiste

Dependência Emocional parte 2


Dependência Emocional parte 2


Nestes dias estarei falando um pouco sobre dependência emocional, no intuito de trazer a vc consciência sobre e se for este o seu caso busque se conhecer e corra atrás da ajuda que precisa.


O dependente é um carente, mas não é uma carência simples, mas patológica, uma forma de se relacionar mto adoecida.


O indivíduo sofre mto por se mover nas relações pela necessidade absurda de se "suprir", de ter valor,  e nesse sentido ele aceita qualquer coisa que se pareça com afeto. Busca atenção desse outro de todas as formas possíveis. 

Um grande problema nessa situação é que ele quer exclusividade desse outro. Exclusividade de afeto, de atenção, de cuidado, de presença, de tudo, ele coisifica o outro. Não há espaço para a individuação, para que outro seja ou faça qq outra coisa sem ele. E nessa busca nada nunca é suficiente.


Importante falar que a dependência emocional pode acontecer em outras relações tb como de pais, amigos, chefes, autoridades religiosas etc. Basta que haja a junção inconsciente do (frágil) com o forte ("perfeito", na idealização).

 

O dependente devido à sua falta emocional, coloca mto poder de sua vida ( existir, estar bem,) nas mãos do outro, mesmo que esse outro não se perceba disso. E vive na espera de ser notado, aplaudido e preenchido ( e não será), vai sofrer mais. Ninguém é responsável pelo seu bem estar. Apenas vc pode se responsabilizar por vc.


Dentro de um casamento isso pode tomar proporções dantescas e com danos psicológicos, e relacionais.


A dependência emocional é um desequilíbrio na forma de amar. É um "amar demais", só que não  é amor, é posse.


Nenhuma relação se sustenta saudável se um dos indivíduos é dependente  emocional inconsciente. Ou o parceiro vai desistir ou vai aceitar e morrer emocionalmente aos poucos e ficar desinteressado na relação. Ou seja, não há saúde nesse quadro, pq não há amor, não há liberdade, logo não há paz.


Esse buraco na alma pode ser tratado com ajuda séria, consciência, e desejo de mudança. É longo o processo.


Faça isso por vc


Dica do dia:  comece por exercitar a sua visão do outro e que esse outro não é uma coisa, mas uma pessoa.


Ara Brandes 

Psicóloga Clínica GT

Dependência Emocional 1


Dependência emocional 

A imagem fala um pouco sobre como o indivíduo que tem dependência emocional vive isso e sente.

 Ele  ou ela por ter um buraco enorme na autoestima se encanta facilmente com migalhas de "amor", e está sempre em busca do perfeito parceiro, que não existe, mas ele ( a) cria. E nisso idealiza o que vê.

Sua percepção é alterada pela carência, vê amor onde não tem e pior investe como se tivesse encontrado, mesmo sem obter respostas na relação, sem troca a altura da entrega.

Na imagem aparentemente tem "amor", afeto, gentileza, beleza, mas  é prisão, não passa de armadilha para o carente. 

Na dependência emocional o outro é tudo. E sem o seu tudo ele se desmorona, e sabendo disso começa a ter comportamentos de controle ( agradar para... está sempre disponível para esse seu tudo, e não de forma saudável, se doa em excesso, é o salvador, o insubstituível, não dá espaço para o outro, e sufoca com excesso) e a medida que se entrega, controla o outro direta ou indiretamente, mas também é controlado devido a sua carência.

 E o grande problema é que esse indivíduo vive inseguro pois a pergunta que fica na sua mente é:será ele me ama e me quer? Ou está comigo porque faço tudo na relação?

 Com isso a relação começa a adoecer, uma, porque sua carência não é suprida e nunca será, e outra, porque o outro sufoca e cansa por não alcançar o esperado, idealizado.

Mas até existir o rompimento necessário, muito desgaste já aconteceu , mtos danos internos e externos. 

O carente tende a ver apenas a carência, e não o outro ser que pulsa ao seu lado.

Busque ajuda.

Reconheça seu problema  e encare como um problema. 
Cuide da sua autoestima por dentro e se cure.

Psicóloga Clínica GT
Ara Brandes 

#cuidedoproblema 
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#psicologia 
#Psicóloga 
#sejasincerocomvc
#aprendaaamarsaudável

9.5.22

Uma mãe de especial


Hoje quero falar um pouco sobre a vivência de ser mãe de um filho especial.

 Começarei relatando uma experiência nada comum de um dos dias que uma mãe assim vive. Mas é uma de tantas e tantas vivências nesse universo de mãe. Porque ser mãe de um filho especial não é vida instagramável é vida real.

Certo dia desses, recentes, Yuri tava bem, sorridente, brincando de ficar na frente da TV na sua cadeira, indo e vindo e rindo, nos provocando, claro. E do nada começou uma crise ( para quem não sabe ele é epilético) tinha crises de difícil controle, devido a uma hemiparesia cerebral, causada por uma meningite bacteriana neo natal, dessas crises foi curado por Deus aos 5 anos de idade, depois de um quadro severo que ficou entre vida e morte. Se Deus não o tivesse curado não estaria mais vivo hoje, pois eram de 10 crises a mais, por dia e todos os dias. Yuri ainda tem crises eventualmente, crises que escapam e são do grande mal. Ele na maioria da vezes sai delas como se tivesse tudo bem, levanta, sobe na cadeira e volta a vida... é muito sobrenatural de Deus que acontece e o sustenta.

Neurologicamente sabemos que cada crise pode levá-lo a prejuízos cognitivos, perdas, cegueira, morte súbita, e tanto mais. Mas Yuri tem 31 anos e os milagres se sucedem a cada dia de sua vida, é o que testemunhamos.  

É raro Yuri ter crises ( ele é medicado), mas ainda as tem, e cada crise causa desgaste que não vemos.

Nesse dia que relatei acima, estávamos perto e felizes, era um dia feliz. Mas então começou uma crise dessas, e tudo ao redor se mobiliza para o cuidado com Yuri.  Para ele não cair da cadeira, para colocá-lo na cama, protegê-lo ( tdo com a  crise acontecendo, em segundos), parece simples, mas não é. O que acontece é que já estamos adaptados a nossa realidade, pois a vivemos há 31 anos, com Deus nela, frise-se.

Nesse dia depois de conseguirmos  deitá-lo, seu pai deitou com ele até passar a crise. Ele ficou mole, bem mole, ofegante, taquicardia, coisas que acontecem na crise. Depois o pai dele saiu e eu fui deitar ao lado dele, ministrando vida de Deus, poder, cura, tranquilidade... e cantando... alí nos espontâneos liberando o céu , profetizando... uma música também nasceu, uma música baseada na oração do Pai nosso, que estava ministrando sobre Yuri... ah, muito lindo isso. 

Já era noite a esta altura. E Yuri ficou deitado lá um pouco mais, pois a crise fora bem forte. Minha oração nesse dia foi: Pai, não permita que ele tenha perdas importantes no seu cérebro. Mas que seja curado desse mal. Essa é uma oração constante sobre ele.

 Depois de mais ou menos 40 min ele desceu da cama, e subiu na cadeira, seguindo a vida. Assim ele faz, assim ele me ensina.

A mãe Ara criou uma capacidade de superar certas dores, de priorizar o mais importante no momento.  A mãe Ara cuida do que precisa na hora,  pastoreia também o coraçãozinho dele, e respira, suspira por uma intervenção de Deus mais uma vez. A mãe Ara não tem muito  tempo para ficar frustrada com o dia que estava feliz, e que se foi,  isso é o de menos,  o mais importante é o já, agora, é esperar com fé sempre que Yuri supere mais uma.

Dessa crise ele voltou com uma compulsão por comer, mas voltou normal.  A compulsão duram semanas mas é o de menos. Posso dizer que está se equilbrando agora. Glória a Deus! E com tudo isso temos que lidar ( o pai dele e eu, a tia  Ariene às vezes) dia a dia.  E suspirar toda vez que acontece para que passe, para que a medicação funcione.

Em tudo isso porém Deus é bem real no meu dia a dia, que não se resume apenas a ser mãe de um filho especial, mas a ser Psicóloga , líder ( pastora) de um Ministério,  dona de  casa, filha, irmã etc... que de tantas atividades também escreve, pinta, que aprendeu a produzir no meio do caos, vales, secas... pq Deus faz isso acontecer. Tudo com propósito.


Ei, hoje falo para você que enfrenta desafios parecidos, ou que se identifica: não sucumba a situação que você possa estar vivendo.  Sempre há um meio de encontrar sentido, propósito e de conhecer mais a Deus. Não se deixe vitimizar.

No meu dia a dia com Yuri, Deus é muito real.  É real porque me vejo fazendo além do que as circunstâncias difíceis me pedem e isso vem de Deus. É real porque o meu normal é afetado pelo sobrenatural diariamente.  Sim porque é muita graça de Deus  para continuar dando conta, continuar produzindo, criando, apesar de tudo isso, que é apenas uma amostra do que é ser mãe de um filho especial. 

Eu olho para Yuri e me choco.  Me choco com a força que ele tem. Com a vida que pulsa apesar de tantas limitações. Eu vejo Deus nele muito claramente. 

Não sou a mãe que acho ele merecia. Mas sou a melhor que posso ser. Uma mãe que se reinventa, se doa, mas também se cansa, se entristece,  se frustra às vezes, mas que aceita seu filho como ele é, que admira e se alegra com ele.

Ser mãe de um especial é um desafio de amar todos dias com  um amor incondicional.



No amor de Cristo 

Ara, mãe


Conheça tb nosso canal no YouTube 

https://youtu.be/svZgdNPan5M


Que o Senhor te fortaleça como mãe.




 



2.11.21

AMBIENTE TÓXICO

Tenho falado nestes dias sobre ambientes emocionais. 

E existe um ambiente que do ponto de vista psicológico, acredito ser um dos mais nocivos à saúde mental, que é o ambiente tóxico, o ambiente da dependência.

Vou tentar descrever um pouco sobre esse ambiente e o que ele causa quando muito frequentado. Mas, primeiro preciso trazer o conceito do que é tóxico para entendermos melhor o esquema que também se repete no âmbito emocional.

Tóxico, segundo o dicionário on line, é o que tem a propriedade de envenenar; que contém veneno; substância tóxica. É capaz de entorpecer por afetar o sistema nervoso.  

Resumidamente são químicas que quando ingeridas sistematicamente fazem mal a saúde física e mental. Contudo, fazem mal enquanto resultado a médio, longo prazo, porque no imediato o que fazem é dar a sensação de prazer, de preenchimento, vazio suprido, alívio. Tudo isso faz com que o indivíduo esqueça temporariamente o que está lhe incomodando, anestesie as dores, o desespero, os problemas, e por isso a dependência química é tão perigosa.

 Num primeiro momento as substâncias ingeridas, inaladas, causam essas sensações, mas em seguida vem o desastre, e com o uso contínuo o organismo associa isso a uma necessidade para o indivíduo encontrar seu equilíbrio, então a dependência se instala. Uma vez instalada a necessidade do uso só aumenta, e o aprisionamento a auto destruição vem em seguida. E como ela entorpece, o indivíduo fica com uma consciência muito rebaixada, e aumenta sua tolerância para aquilo que lhe faz tão mal.

O ambiente emocional tóxico de igual maneira também é nocivo, vai envenenando a saúde psicológica do indivíduo sem que ele perceba, e quando vê já está dependente, intoxicado e auto destrutivo.

O ambiente emocional tóxico é carregado de críticas, comparações, falas de desqualificação, raiva crônica, falta de perdão, espetadas e muitas e excessivas cobranças diretas ou não. Perceba que ao estar nesse lugar você consome o que lhe faz mal, seu vício. O desejo de ser alguém,  de ser aceito ali.

 Nesse ambiente a sua sensação é de que você muitas vezes não existe, de que é incapaz, inútil, e sem valor. 

Você não é afirmado, amado, nem respeitado como pessoa, mas  o que passam para você pelos comportamentos é que você é um erro, você não deveria estar no mundo e que você "deve ao mundo". 

 Filhos, parceiros, pessoas que ficam por muito tempo dentro desse ambiente, ou que foram criadas nele  carregam consigo uma mensagem de desvalor tão forte que sem ajuda séria, dificilmente irão conseguir superar os danos causados por anos e ressignificar sua vida, sua história. 

Algo que também acontece nesse quadro é que essas pessoas estão tão acostumadas a opressão, a serem mal tratadas que dificilmente se dão conta que estão intoxicadas por esses ambientes, e do quanto ainda buscam esses lugares, pessoas inconscientemente, mesmo quando adultas. 

Por quê? Porque o ambiente para elas é familiar, é conhecido. E facilmente toleram as críticas destrutivas, as cobranças, comparações, ou entram nas provocações do ambiente tóxico, das brigas, e continuam a se repetir, e a adoecer.

É preciso uma consciência ativa para sair desse lugar emocional.  É preciso se fortalecer emocionalmente, para só então lidar com a toxidade das relações, e fazer escolhas saudáveis. 

Não é um processo fácil, nem rápido, carece de determinação, decisão, de apoio, de coragem para enfrentar a verdade, de posicionamento e responsabilização pela sua mudança. 

Pergunte-se sempre que se sentir tentado, atraído a estar nesses lugares, mesmo que convidado: por que estou querendo ir? O que geralmente acontece comigo quando saio desse lugar? Sou querido (a) nesse lugar, de verdade? Fico envenenado quando entro em contato com essa pessoa? Ou com esse ambiente?

O indivíduo precisa se incomodar com o ambiente que lhe causa mal, ele precisa decidir se separar do que lhe causa dores emocionais, desequilíbrio, e que lhe desestrutura sempre. E sem dúvida esta não é uma decisão fácil, é necessário ter suporte,  força,  apoio para dar conta, afinal foram anos nesse ambiente, foram anos ouvindo coisas ruins a seu respeito e geralmente de quem deveria cuidar, dar suporte, afirmar.

Ambiente tóxicos embotam o crescimento, causam sofrimentos na identidade do indivíduo e na sua cosmovisão e capacidade de reação. Nesse ambiente ele não consegue ser ele, não consegue produzir, e ter sucesso, ele se sente sempre inferior,  inadequado. 

Quanto mais permanecer nesse ambiente mais um "ninguém" ele será, pois não há espaço para uma construção de individualidade, não há espaço para o crescimento emocional, psicológico, espiritual, social, saudável. Qualquer amostra de um crescimento será mutilada, sufocada, e desqualificada. Não há lugar para sua expressão.

O estrago é grande nesses ambientes, basta um único contato que memórias ruins são despertadas, gatilhos emocionais disparam, e o ciclo da dependência se abre.

 E você pensa: é ruim, mas é o que eu tenho... É ruim, mas pelo menos não estou só... é ruim mas ainda me chamam, me recebem ( o porquê o fazem é que vocênãosabe)... e a tolerância e o auto abuso continuam e ao sair desses ambientes você se vê mutilado nos sonhos, nos desejos, emoções, intelecto, fé e na sua identidade... é como se você saísse de um atropelamento, mas nem sabe ao certo o que foi. Outras vezes você é roubado e saqueado nesses lugares. 

Discirna os ambientes tóxicos que você entra e feche o acesso a esse lugares o máximo que puder. 

Veja que não estou falando de um lugar neutro, que você só vai de vez em quando e que as pessoas falam bobagens, é mais do que isso, é um lugar familiar para você, mas ruim, tóxico mesmo, que desperta emoções ruins, lembranças ruins, dores, sentimentos ruins, medos, principalmente isso, medo. Medo de estar naquele lugar, medo de ser rejeitado, agredido psicologicamente,  mais uma vez, incompreendido, e julgado porque inúmeras vezes o foi.

Cabe a você reconstruir seu espaço, sua individualidade, sua história. 


Eu acredito que você pode, se você for fiel a sua decisão, buscar ajuda, e se mantiver consciente, lúcido no processo.

 A dependência entorpece e engana, ilude, por isso mantenha-se junto à verdade, busque as pessoas que te amam e são sinceras com você, e ouça-nas. Não caia na armadilha que "agora será diferente ", mudou... cuidado com o que te atrai a esses lugares emocionais nocivos, pois dificilmente tem mudanças.

Escolha ambientes que te encorajem,  te desafiem a crescer, a mudar, e a ser você.



Ara Brandes 

Psicóloga Clínica GT



30.10.21

Ambiente emocional do estresse


Sem dúvida, você, como eu,  já se viu dentro desse ambiente inúmeras vezes. Viu, mas sem perceber,  sem se dar conta do que ele estava provocando em você.

O dia a dia muitas vezes é vivido no automático, na correria,  nas exigências da vida, no desgaste emocional, e vai se levando assim, até a hora em que algo pipoca, transborda, e para.

O ambiente de estresse carrega uma sensação de urgência para tudo, urgência que não existe,  pois é mais indisciplina  do que qualquer outra coisa. O  "urgente" é considerado importante quando na verdade não o é. E o problema disso é que quando algo realmente for importante não será percebido nesta dinâmica, porque tudo na dinâmica do estresse, nesse ambiente, torna-se prioridade, e "tem que" ser feito na pressa,  no nervosismo,  na reatividade  porque se não, nessa perspectiva,  não será feito, não valerá. E a verdade é que as "prioridades" reais não são atendidas, pois fazer apenas nesse ritmo é mais uma crença disfuncional do que a prória verdade.

A pressa nos leva a mais falhas, equívocos, frustrações e reações negativas do que qualquer outra coisa. Fazer com pressa é escolher a pior forma de fazer as coisas. As vezes é necessário,  mas não deve se tornar um modo de vida.

Pense; quantas vezes fazer as coisas na pressa  levou você a uma melhor execução e melhor resultado? Pelo contrário, provavelmente, levou você a resultados medíocres e a uma descarga emocional desnecessária sobre si, e pior, sobre os outros. O estresse sistemático desencadeia vários sintomas ruins como nervosismo,  ansiedade,  hipertensão,  raiva, impaciência,  intolerância,  negatividade, explosões emocionais, desequilíbrio, desatenção, e tudo isso causa inúmeros prejuízos  relacionais e pessoais etc., e assim o ciclo se repete  vez após vez, se não for interrompido.

Pergunte-se: posso fazer sem pressa?
Por que só faço as coisas com pressa?
O que foi negligenciado antes  para que esse comportamento fosse adotado?

Perceba se você carrega esse ambiente, se você vive nervoso ( a), correndo, desatento, e estressado. 
Analise se isso lhe faz bem, se isso traz à tona o seu melhor ou o seu pior?

Um pouco de estresse é necessário para nos movimentar,  mas o seu excesso nos adoece lentamente e tira a nossa qualidade de vida.

Se você,  por exemplo,  precisa de mais tempo para fazer as coisas, gerencie em cima disso, ou vai viver se atrasando, prejudicando o tempo do outro, e ouvindo reclamações.
Outro exemplo, se você funciona melhor no silêncio, mas tenta produzir no barulho, na confusão, o que sai disso, geralmente? Pense. Então,  selecione o horário  em que as coisas ficam mais tranquilas na sua casa para produzir e seja fiel a isso.

A protelação, e a desorganização são ótimos desencadeadores do estresse, mas também o adoecimento de uma familiar, uma circunstância difícil, uma perda, uma situação nova, podem ser gatilhos para fazer você entrar no modo estresse.

Conhecer sua realidade, e aceitá-la, ajudará você a administrar melhor o que está diante de você. Reclamar, vitimizar-se, procrastinar só vai aumentar e piorar a forma como está escolhendo vivenciar seu tempo, sua vida. 
O que está no seu controle, e o que você pode administrar?

Busque conhecer a sua dinâmica e veja se há melhores formas de fazer o que você faz e como faz.

Seja amigo (a) da disciplina, organize melhor seu tempo, seus sins, suas escolhas e você vai ter melhores resultados e melhor qualidade de vida, saúde.

Que ambiente você acha que lhe trará  melhores resultados? O do estresse,  ou o da ordem, da paz? Talvez você nem conheça o da ordem porque nunca a escolheu. 

Funcionar no caos é possível , mas é o melhor para você  e para sua rede social?
O que isso está lhe causando? E causando nas pessoas que lhe cercam?

E mais uma coisa, cuidado para também não viver misturado no estresse do outro e dos ambientes que você precisa entrar. Busque discernir de onde está vindo a tensão e mantenha sua serenidade.

Ara Brandes
Psicóloga Clínica GT

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