"Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai". Jo 10.17-18
Uma pessoa querida, muito amada amiga da Missão, e que vem sendo cuidada aqui (V💓) na Missão, nas Salas, dia desses me disse algo muito lindo que tocou as verdades do meu coração: Ara, sua entrega me ensina, ministra a minha vida. Uau! Será que tem feedback mais relevante que este? Isso me levou também a algumas reflexões sobre a entrega. O Espírito Santo me falou assim: Ara, a entrega é a mais poderosa pregação! Uau de novo!!!! Sabe do que me lembrei? Lembrei-me de Cristo, lembrei-me da cruz, lembrei da prova mais concreta de amor, sua entrega total, sua vida.
Jesus podia ter operado muitos milagres, expulsado muitos demônios, podia ter tocado multidões, mas se não tivesse ido para a cruz, tudo acabaria aqui, nessas ações, sem repercurssões eternas. Mas Jesus não entregou só um pouco de si, mas se esvaziou completamente, como lemos em Fp 2, tornou-se gente para alcançar gente, mas não apenas isso, Ele escolheu voluntariamente, com a autoridade que lhe cabia, entregar-se, não foi por obrigação, sua motivação foi o amor, perfeito amor. Ele desejou perder para que ganhássemos, Ele escolheu renunciar não só a glória, mas os prazeres da vida, voluntariamente. Ele desejou negar-se em prol de mim e de você, por amor ao Pai.
Jesus, deixou a sua glória, seu lugar, sua moradia celeste para vir habitar em vasos de barro, para que os vasos de barro pudessem ir morar com Ele um dia. Ele fez vaso de barro se tornar eterno. É, foi isto que Ele fez, e foi por amor.
Você deixaria de morar num lugar maravilhoso, onde tudo era perfeito, em sintonia, onde você só era amado, honrado? Onde tudo funcionava harmonicamente, sem rejeições, guerras, injustiças, perseguições? Por que alguém faria isso? Por quê? Senão por amor? Jesus o fez. Sua entrega foi total, plena, e voluntária. Ninguém matou Jesus, ninguém teria esta autoridade, nem este poder.
Ei, Jesus não foi vítima da cruz, Jesus foi consciente, responsavelmente para ela, sabendo de todas implicações dela, e foi como um Cordeiro mudo, entregou-se para que se cumprisse a escritura e o propósito de Deus, "Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la".
Jesus podia ter operado muitos milagres, expulsado muitos demônios, podia ter tocado multidões, mas se não tivesse ido para a cruz, tudo acabaria aqui, nessas ações, sem repercurssões eternas. Mas Jesus não entregou só um pouco de si, mas se esvaziou completamente, como lemos em Fp 2, tornou-se gente para alcançar gente, mas não apenas isso, Ele escolheu voluntariamente, com a autoridade que lhe cabia, entregar-se, não foi por obrigação, sua motivação foi o amor, perfeito amor. Ele desejou perder para que ganhássemos, Ele escolheu renunciar não só a glória, mas os prazeres da vida, voluntariamente. Ele desejou negar-se em prol de mim e de você, por amor ao Pai.
Jesus, deixou a sua glória, seu lugar, sua moradia celeste para vir habitar em vasos de barro, para que os vasos de barro pudessem ir morar com Ele um dia. Ele fez vaso de barro se tornar eterno. É, foi isto que Ele fez, e foi por amor.
Você deixaria de morar num lugar maravilhoso, onde tudo era perfeito, em sintonia, onde você só era amado, honrado? Onde tudo funcionava harmonicamente, sem rejeições, guerras, injustiças, perseguições? Por que alguém faria isso? Por quê? Senão por amor? Jesus o fez. Sua entrega foi total, plena, e voluntária. Ninguém matou Jesus, ninguém teria esta autoridade, nem este poder.
Ei, Jesus não foi vítima da cruz, Jesus foi consciente, responsavelmente para ela, sabendo de todas implicações dela, e foi como um Cordeiro mudo, entregou-se para que se cumprisse a escritura e o propósito de Deus, "Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la".
E foi ali, naquela cruz, que a pregação mais poderosa foi proclamada de uma vez só, a toda a humanidade. Não foi a eloquência, nem uma boa oratória, não foi performance, nem um discurso apelativo recheado de beleza humana, mas sua pregação mais poderosa foi morrendo, dando-se, foram gemidos, agonia, dor, sangue, e a convicção de manter-se humano diante da injustiça, podendo sair da cruz num único ato de vontade, mas decidiu permanecer e aceitar o sacrifício até o último suspiro, pois, claro, que podia com o seu poder se livrar da cruz, mas não o fez, aguentou, suportou, podendo não suportar, ficou ali preso na cruz até cumprir sua missão, a entrega.
A entrega de Jesus me revela sua prioridade, seu alvo! Pelo que Jesus morreu? Pelo que você seria capaz de morrer, e ser obediente até o fim? Se responder isso você conseguirá definir onde está o seu propósito e chamado. Só nos entregamos pelo que somos capazes de morrer, se necessário for.
Abraão primeiro teve que "matar" a Isaque, seu filho, mas quando Deus lhe pede este sacrifício ele mostra que seria capaz de fazê-lo, ou seja, ele matou o seu filho e morreu também (no coração) por amor a Deus e a seu propósito. Deus só queria libertá-lo do que poderia lhe prender lá na frente. Abraão voluntariamente escolheu obedecer a Deus. Poderia ter dito não, poderia ter se recusado a prosseguir, ou ir obrigado, reclamando, mas não foi assim, ele foi porque amava a Deus e confiava no seu amor. Não procurou se salvar, ou salvar o seu filho com a influência que tinha, aceitou, rendeu-se.
A entrega de Jesus me revela sua prioridade, seu alvo! Pelo que Jesus morreu? Pelo que você seria capaz de morrer, e ser obediente até o fim? Se responder isso você conseguirá definir onde está o seu propósito e chamado. Só nos entregamos pelo que somos capazes de morrer, se necessário for.
Abraão primeiro teve que "matar" a Isaque, seu filho, mas quando Deus lhe pede este sacrifício ele mostra que seria capaz de fazê-lo, ou seja, ele matou o seu filho e morreu também (no coração) por amor a Deus e a seu propósito. Deus só queria libertá-lo do que poderia lhe prender lá na frente. Abraão voluntariamente escolheu obedecer a Deus. Poderia ter dito não, poderia ter se recusado a prosseguir, ou ir obrigado, reclamando, mas não foi assim, ele foi porque amava a Deus e confiava no seu amor. Não procurou se salvar, ou salvar o seu filho com a influência que tinha, aceitou, rendeu-se.
Este talvez seja o grande desafio de cada um que escolhe viver para Deus inteiramente, salvar-se. Salvar-se da cruz, das dores, do sofrimento, dos desertos, por causa dEle. Salvar-se do sacrifício que é "morrer" "para que outros possam viver". Se você usa o poder, a plataforma que possui, a influência que tem para livrar-se da cruz, da sua missão, ou para se aliviar da dores da entrega, você não está apto para o chamado, faça qualquer outra coisa nesta terra, mas ministério, seja ele qual for, é entrega voluntária e total, é renúncia consciente e vívida, real, é muito maior que você, e é por uma causa muito maior -vidas-.
A entrega é o deixar-se consumir, primeiro para Deus, sem reservas, até o último suspiro, segundo, doar-se para os que Deus nos confiou cuidar, curar, amar, dentro da visão de Deus, da identidade ministerial, pessoal, nada tem a ver com obrigação, a obrigação vem do comprometimento com o amor, e com o quem amamos. A obrigação não é a motivação, jamais, logo, não é um fardo descomunal, fazemos porque pulsa, e nos alegra interiormente servir a Deus, e saber que outros viverão quando morremos.
A entrega não mede esforços porque carrega uma visão de Deus, um propósito, e uma graça do Pai para trazer vida do alto. A entrega não é uma fala, a entrega é um modo de viver baseado na missão que temos. Relações, moradia, investimentos, capacitações, treinamentos, ministérios, leituras, música, tudo que você consome... o comer, o lazer, o vestir, o ter, o ser tudo está relacionado com o propósito final, com a missão que carregamos, deve ser assim, e isso é bom, traz paz, confiança, crescimento. Mas quando desalinhados muita confusão e perda de tempo, e investimentos fracassados.
A entrega é o deixar-se consumir, primeiro para Deus, sem reservas, até o último suspiro, segundo, doar-se para os que Deus nos confiou cuidar, curar, amar, dentro da visão de Deus, da identidade ministerial, pessoal, nada tem a ver com obrigação, a obrigação vem do comprometimento com o amor, e com o quem amamos. A obrigação não é a motivação, jamais, logo, não é um fardo descomunal, fazemos porque pulsa, e nos alegra interiormente servir a Deus, e saber que outros viverão quando morremos.
A entrega não mede esforços porque carrega uma visão de Deus, um propósito, e uma graça do Pai para trazer vida do alto. A entrega não é uma fala, a entrega é um modo de viver baseado na missão que temos. Relações, moradia, investimentos, capacitações, treinamentos, ministérios, leituras, música, tudo que você consome... o comer, o lazer, o vestir, o ter, o ser tudo está relacionado com o propósito final, com a missão que carregamos, deve ser assim, e isso é bom, traz paz, confiança, crescimento. Mas quando desalinhados muita confusão e perda de tempo, e investimentos fracassados.
Um erro que ouvimos muitas vezes nas falas de tantos ministros é de que a obra é um fardo, que é penoso, que é isso ou aquilo... são tantas reclamações, e queixumes... ao mesmo tempo vejo nisso notificações de um desalinhamento do chamado, porque para todo chamado há uma graça específica derramada, e uma unção capacitante para que a obra seja desenvolvida com alegria. Mas quando a obra vira Deus, e o ativismo toma de conta, a insatisfação começa a gritar, sinalizando o desvio, o desajuste, e aí é a hora que precisamos ser sensíveis e nos alinharmos ao coração de Deus.
Querido, não faça nada para Deus movido por obrigação, ela faz parte, mas nunca pode ser o motivador, isso é religiosidade. Faça porque aceitou o chamado e seus encargos e responsabilidades. Faça porque ama a Deus, e se vê privilegiado em servi-lo. Faça não porque tem talento e dons, não por reconhecimento, faça porque ouviu a sua voz e isso basta. Faz muita diferença na qualidade da sua entrega; fazer por amor, ou por obrigação.
Por exemplo, se eu faço um almoço porque amo minha família e quero alimentá-la, me movo primeiro pelo amor, e pelo senso de dever que advém do amor, e o farei com alegria, entusiasmo, criatividade, abertura, cooperação; consciente do trabalho que terei, da renúncia que farei, mas visando o bem comum, o todo, a causa maior, a comunhão, a nutrição, o amor. Agora, se faço porque tenho que fazer, porque sou mãe, me moverei já pelo peso, ja irei em outra qualidade de serviço, de entrega, mau humor, desprazer, reservas, condições, cobrança, darei uma outra qualidade, compreendem? Faz diferença no como me entrego, no por que me entrego e o que entrego.
Entrega e reserva são incongruentes, alguém que se entrega com reservas nunca terá o gozo completo. A reserva denuncia controle, mensuração, enquanto a entrega é doação plena, livre, e cheia de prazer eterno.
Renda-se a Deus, saia do controle, e veja o que acontece. Seja inteiro no que faz! Exercite isso e verá uma outra qualidade emergindo em tudo que produzir. Mova-se só pelo amor, de fato.
O amor não cobra, o amor entrega. Se você escolheu entregar não reclame mais, por favor, viva o preço do chamado, e todas as suas implicações conscientemente, porque vale.
Renda-se a Deus, saia do controle, e veja o que acontece. Seja inteiro no que faz! Exercite isso e verá uma outra qualidade emergindo em tudo que produzir. Mova-se só pelo amor, de fato.
O amor não cobra, o amor entrega. Se você escolheu entregar não reclame mais, por favor, viva o preço do chamado, e todas as suas implicações conscientemente, porque vale.
Estou aqui escrevendo para você do outro lado, estou me entregando, renunciando tantas outras coisas, inclusive importantes, mas pulsa em mim o desejo primeiro, hoje, de que você possa ser tocado, e possa encontrar uma inspiração para mover-se numa qualidade maior no servir a Deus, e as pessoas, então eu escolhi vir aqui, priorizar este tempo porque desejo, e porque quero abençoar você. A casa ainda está bagunçada, a comida ainda não foi para o fogo, mas decidi consumir este tempinho aqui com você, e começou cedo, lá conversando com Deus no banheiro, depois buscando uma foto, a inspiração, o conteúdo, e aqui estou eu, inteira, animada, empolgada pelo Espírito Santo enquanto escrevo para você, mas não para por aí, depois vem a edição, correção de texto, para só então entregar a você o melhor que posso hoje.
Predispus-me a estar livre para Deus me usar, e falar com você hoje, por este meio também, podendo alcançar dois, três, vinte, 50, sei lá, mas sempre tem chegado a um povo. Compartilho isso para vocês entenderem que sempre tem renúncia e perdas envolvidas, mas que vale à pena, porque o que é divino, é eterno. Comida se vai, palavra de Deus não.
Assim deixo um pouquinho de eternidade para você! Que Deus fale ao seu coração. "Não só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que procede da boca de Deus".
Predispus-me a estar livre para Deus me usar, e falar com você hoje, por este meio também, podendo alcançar dois, três, vinte, 50, sei lá, mas sempre tem chegado a um povo. Compartilho isso para vocês entenderem que sempre tem renúncia e perdas envolvidas, mas que vale à pena, porque o que é divino, é eterno. Comida se vai, palavra de Deus não.
Assim deixo um pouquinho de eternidade para você! Que Deus fale ao seu coração. "Não só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que procede da boca de Deus".
"Ninguém a tira de mim, eu mesma a dou".
No amor de Cristo, Ara Brandes