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21.5.22

Dependência Emocional parte 2


Dependência Emocional parte 2


Nestes dias estarei falando um pouco sobre dependência emocional, no intuito de trazer a vc consciência sobre e se for este o seu caso busque se conhecer e corra atrás da ajuda que precisa.


O dependente é um carente, mas não é uma carência simples, mas patológica, uma forma de se relacionar mto adoecida.


O indivíduo sofre mto por se mover nas relações pela necessidade absurda de se "suprir", de ter valor,  e nesse sentido ele aceita qualquer coisa que se pareça com afeto. Busca atenção desse outro de todas as formas possíveis. 

Um grande problema nessa situação é que ele quer exclusividade desse outro. Exclusividade de afeto, de atenção, de cuidado, de presença, de tudo, ele coisifica o outro. Não há espaço para a individuação, para que outro seja ou faça qq outra coisa sem ele. E nessa busca nada nunca é suficiente.


Importante falar que a dependência emocional pode acontecer em outras relações tb como de pais, amigos, chefes, autoridades religiosas etc. Basta que haja a junção inconsciente do (frágil) com o forte ("perfeito", na idealização).

 

O dependente devido à sua falta emocional, coloca mto poder de sua vida ( existir, estar bem,) nas mãos do outro, mesmo que esse outro não se perceba disso. E vive na espera de ser notado, aplaudido e preenchido ( e não será), vai sofrer mais. Ninguém é responsável pelo seu bem estar. Apenas vc pode se responsabilizar por vc.


Dentro de um casamento isso pode tomar proporções dantescas e com danos psicológicos, e relacionais.


A dependência emocional é um desequilíbrio na forma de amar. É um "amar demais", só que não  é amor, é posse.


Nenhuma relação se sustenta saudável se um dos indivíduos é dependente  emocional inconsciente. Ou o parceiro vai desistir ou vai aceitar e morrer emocionalmente aos poucos e ficar desinteressado na relação. Ou seja, não há saúde nesse quadro, pq não há amor, não há liberdade, logo não há paz.


Esse buraco na alma pode ser tratado com ajuda séria, consciência, e desejo de mudança. É longo o processo.


Faça isso por vc


Dica do dia:  comece por exercitar a sua visão do outro e que esse outro não é uma coisa, mas uma pessoa.


Ara Brandes 

Psicóloga Clínica GT

Dependência Emocional 1


Dependência emocional 

A imagem fala um pouco sobre como o indivíduo que tem dependência emocional vive isso e sente.

 Ele  ou ela por ter um buraco enorme na autoestima se encanta facilmente com migalhas de "amor", e está sempre em busca do perfeito parceiro, que não existe, mas ele ( a) cria. E nisso idealiza o que vê.

Sua percepção é alterada pela carência, vê amor onde não tem e pior investe como se tivesse encontrado, mesmo sem obter respostas na relação, sem troca a altura da entrega.

Na imagem aparentemente tem "amor", afeto, gentileza, beleza, mas  é prisão, não passa de armadilha para o carente. 

Na dependência emocional o outro é tudo. E sem o seu tudo ele se desmorona, e sabendo disso começa a ter comportamentos de controle ( agradar para... está sempre disponível para esse seu tudo, e não de forma saudável, se doa em excesso, é o salvador, o insubstituível, não dá espaço para o outro, e sufoca com excesso) e a medida que se entrega, controla o outro direta ou indiretamente, mas também é controlado devido a sua carência.

 E o grande problema é que esse indivíduo vive inseguro pois a pergunta que fica na sua mente é:será ele me ama e me quer? Ou está comigo porque faço tudo na relação?

 Com isso a relação começa a adoecer, uma, porque sua carência não é suprida e nunca será, e outra, porque o outro sufoca e cansa por não alcançar o esperado, idealizado.

Mas até existir o rompimento necessário, muito desgaste já aconteceu , mtos danos internos e externos. 

O carente tende a ver apenas a carência, e não o outro ser que pulsa ao seu lado.

Busque ajuda.

Reconheça seu problema  e encare como um problema. 
Cuide da sua autoestima por dentro e se cure.

Psicóloga Clínica GT
Ara Brandes 

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30.10.21

Ambiente emocional do estresse


Sem dúvida, você, como eu,  já se viu dentro desse ambiente inúmeras vezes. Viu, mas sem perceber,  sem se dar conta do que ele estava provocando em você.

O dia a dia muitas vezes é vivido no automático, na correria,  nas exigências da vida, no desgaste emocional, e vai se levando assim, até a hora em que algo pipoca, transborda, e para.

O ambiente de estresse carrega uma sensação de urgência para tudo, urgência que não existe,  pois é mais indisciplina  do que qualquer outra coisa. O  "urgente" é considerado importante quando na verdade não o é. E o problema disso é que quando algo realmente for importante não será percebido nesta dinâmica, porque tudo na dinâmica do estresse, nesse ambiente, torna-se prioridade, e "tem que" ser feito na pressa,  no nervosismo,  na reatividade  porque se não, nessa perspectiva,  não será feito, não valerá. E a verdade é que as "prioridades" reais não são atendidas, pois fazer apenas nesse ritmo é mais uma crença disfuncional do que a prória verdade.

A pressa nos leva a mais falhas, equívocos, frustrações e reações negativas do que qualquer outra coisa. Fazer com pressa é escolher a pior forma de fazer as coisas. As vezes é necessário,  mas não deve se tornar um modo de vida.

Pense; quantas vezes fazer as coisas na pressa  levou você a uma melhor execução e melhor resultado? Pelo contrário, provavelmente, levou você a resultados medíocres e a uma descarga emocional desnecessária sobre si, e pior, sobre os outros. O estresse sistemático desencadeia vários sintomas ruins como nervosismo,  ansiedade,  hipertensão,  raiva, impaciência,  intolerância,  negatividade, explosões emocionais, desequilíbrio, desatenção, e tudo isso causa inúmeros prejuízos  relacionais e pessoais etc., e assim o ciclo se repete  vez após vez, se não for interrompido.

Pergunte-se: posso fazer sem pressa?
Por que só faço as coisas com pressa?
O que foi negligenciado antes  para que esse comportamento fosse adotado?

Perceba se você carrega esse ambiente, se você vive nervoso ( a), correndo, desatento, e estressado. 
Analise se isso lhe faz bem, se isso traz à tona o seu melhor ou o seu pior?

Um pouco de estresse é necessário para nos movimentar,  mas o seu excesso nos adoece lentamente e tira a nossa qualidade de vida.

Se você,  por exemplo,  precisa de mais tempo para fazer as coisas, gerencie em cima disso, ou vai viver se atrasando, prejudicando o tempo do outro, e ouvindo reclamações.
Outro exemplo, se você funciona melhor no silêncio, mas tenta produzir no barulho, na confusão, o que sai disso, geralmente? Pense. Então,  selecione o horário  em que as coisas ficam mais tranquilas na sua casa para produzir e seja fiel a isso.

A protelação, e a desorganização são ótimos desencadeadores do estresse, mas também o adoecimento de uma familiar, uma circunstância difícil, uma perda, uma situação nova, podem ser gatilhos para fazer você entrar no modo estresse.

Conhecer sua realidade, e aceitá-la, ajudará você a administrar melhor o que está diante de você. Reclamar, vitimizar-se, procrastinar só vai aumentar e piorar a forma como está escolhendo vivenciar seu tempo, sua vida. 
O que está no seu controle, e o que você pode administrar?

Busque conhecer a sua dinâmica e veja se há melhores formas de fazer o que você faz e como faz.

Seja amigo (a) da disciplina, organize melhor seu tempo, seus sins, suas escolhas e você vai ter melhores resultados e melhor qualidade de vida, saúde.

Que ambiente você acha que lhe trará  melhores resultados? O do estresse,  ou o da ordem, da paz? Talvez você nem conheça o da ordem porque nunca a escolheu. 

Funcionar no caos é possível , mas é o melhor para você  e para sua rede social?
O que isso está lhe causando? E causando nas pessoas que lhe cercam?

E mais uma coisa, cuidado para também não viver misturado no estresse do outro e dos ambientes que você precisa entrar. Busque discernir de onde está vindo a tensão e mantenha sua serenidade.

Ara Brandes
Psicóloga Clínica GT

31.7.17

GUERRA ESPIRITUAL

Revesti-vos, pois de toda a armadura de Deus para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo". Porque a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra principados  e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis". Ef ¨6.11-13


Falar de guerra espiritual não é e nunca foi algo tão simples, no entanto, preciso falar, sinto que há algo a compartilhar com vocês neste dia sobre isto.
Esta semana meu espírito se iluminou com esta escritura "porque a nossa luta não é contra carne ou sangue"... bem, sei que muito já se fala deste versículo, mas me chamou atenção isto em especial: " nao é contra carne ou sangue", ou seja, esta guerra não é contra seres humanos, pois  com pessoas não se deve lutar nunca, com pessoas não se deve guerrear nunca, nossa guerra em relação a pessoas será sempre travada em outra dimensão, na dimensão espiritual, e nas regiões celestes. Com pessoas nos relacionamos, ensinamos, amamos, exortamos, mas quando se trata de guerra espiritual, não é com elas que se deve lutar, é o que aprendo com Ap Paulo. Não adianta discutir, debater, cobrar, criticar, esperar, suplicar, ofender, exigir, resistir, é inútil e destrutivo, porque quase todas essas tentativas partem do humano e não do espírito, partem da nossa visão carnal, viciada e não da visão espiritual que provém de Deus, e é pura e cheia de amor.
Quando entendemos pelo espírito que há algo maior, mais resistente e que se opõe a Deus, a verdade, a luz, a comunhão, a vida, então, a nossa atitude e postura deve se adequar no espírito, porque aí já estamos entrando em guerra espiritual.
Precisamos, portanto, “viver e andar no espírito”, como vemos em Gl 5.25, pois se vivemos e andamos no espírito, nada nos passará desapercebido, estaremos sempre sensíveis a voz de Deus, aos comandos do Espírito, nos moveremos no espiritual, com as armas espirituais e não carnais, pois não há como vencer uma guerra desta natureza usando as armas erradas e com os pés na terra, é preciso irmos para o campo de batalha do crente, "as regiões celestes", é lá que se vence o inimigo, é lá que ele não tem autoridade. Uma arma natural não tem nenhum impacto nas esferas espirituais em termos de mudança. Estas armas nunca ganharão uma guerra, nunca trarão a paz, porque a paz está com o príncipe da Paz, Jesus, e Ele só promove os interesses do reino, do Pai. Nao conte com Deus se você resolveu fazer uma guerra por sua conta própria, na sua vontade, e para os seus interesses, pois nada o convencerá a participar dela. Não cobre uma ação de Deus e nem o culpe por colher as consequências de uma guerra que você mesmo promoveu.
Todo objetivo de uma guerra espiritual passa pelo desejo de paz, de conquista. A paz vem com a conquista do território, com a reconciliação das partes, com a remoção do problema, com o estabelecimento de um governo desejado por Deus, primeiramente, com a expansão do reino, e enquanto esses objetivos não forem atingidos não se deve parar de lutar.
Na vida espiritual muitas vezes perdemos de vista que temos um inimigo que não descansa nem dia e nem de noite, que é espírito, e que por isso busca corpos para se manifestar e confundir a nossa mente. Os espíritos, os demônios precisam de corpos para operar seus planos de destruição, por isso ele "anda em derredor, procurando a quem possa tragar", ou no corpo, ou na alma, ou no espírito, ou em toda a pessoa. O pecado é a porta de entrada  que ele encontra para execução dos seus planos, por isso é tão importante que vivamos uma vida de santidade, uma vida separada para Deus. O inimigo usa pessoas, situações para nos fazer tropeçar, cair, e nos paralisar, nos “matar, roubar e destruir” (Jo 10.10), ele não perde seu objetivo de vista.
Quando andamos na carne tendemos a banalizar o que é do espírito, e ignoramos a existência de uma guerra espiritual incessante contra nós, perdemos a consciência de que somos seres espirituais, e que a nossa vida não passa desapercebida das artimanhas do maligno. E neste aspecto, precisamos nos posicionar como soldados dentro de uma guerra, foi assim que o Ap Paulo ensinou a Igreja em Éfeso, e que também nos ensina, como cristãos, a combatermos o inimigo (2 Cor 10.4), e também “com orações e súplicas, orando em todo o tempo no Espírito e vigiando com toda a perseverança”, Ef.6.18.
Ao olharmos uma situação onde há, confusão, violência, perversão, luxúria, divisão, discórdia, ganância, imoralidade, inimizade, ódio, gritaria, rebelião, passividade, morte, inveja, etc. onde o pecado domina, escraviza e destrói, não podemos nos apegar ao que enxergamos a olho nu, precisamos entrar no espírito para percebermos contra quem estamos lutando em tal situação, precisamos do discernimento do Espírito Santo para alvejarmos o inimigo correto, em oração, pela palavra, e assim ganharmos todas as lutas e  obtermos autoridade territorial sobre cada batalha vencida em Cristo.

DE UMA FORMA MAIS PRÁTICA, NUMA GUERRA ESPIRITUAL:

1-      O Fortalecimento é espiritual, vem de Deus, só de Deus, mas não é automático, é buscado diariamente. V.10 -Não existe outra fonte para você se fortalecer nesta terra contra o inimigo, seu abastecimento só virá de Deus.
2-      Se Deus colocou você numa guerra, o revestir-se é uma decisão que você terá que tomar. Ou se vestirá da armadura de Deus, ou da carne. Com qual vestimenta você quer vencer uma guerra espiritual?

Conheça o seu inimigo, saiba como ele age e tem agido na sua vida. Acredite ele sabe onde ganhará poder para lhe atacar, portanto, feche as brechas, conheça suas zonas de vulnerabilidade, aceite a graça de Deus e ande altaneiramente confiando nEle e não em si. Mantenha uma vida confessional, de arrependimento, ande no espírito, e saiba:

O inimigo tem ciladas- cilada, segundo dicionário, é emboscada, ou ação de ficar sorrateiramente escondido, esperando a hora de atacar; armadilha, plano ardiloso...
O inimigo está sempre armando contra os filhos de Deus, sempre. Contudo, quando vivemos e andamos no espírito, as ciladas são decifradas a tempo, pois o Senhor nos revela, e se o obedecemos temos o livramento e a paz. Mas eis um problema que vejo em nós cristãos, nós negligenciamos a nossa vida no altar, ignoramos que há uma parte nossa que tem que ser feita nesta guerra e que Deus não fará. Somos nós que temos que orar, vigiar, matar a carne, renunciar as paixões carnais, adorar, temer a Deus, estudar a palavra, andar em obediência, confiar, e devo dizer que as pessoas não estão muito dispostas a viverem assim, a seguirem os passos de Jesus nesta guerra, elas querem que tudo aconteça num passe de mágica, e Deus não respalda preguiçoso em seu reino. O Senhor está a frente desta guerra, mas nos deu todas as armas e condições nEle para vencermos, só precisamos nos posicionar. A guerra já foi vencida na cruz, já temos a garantia do troféu “de mais que vencedores”se permanecermos até o fim, contudo a batalha é vencida dia dia, quandos nos apropriamos da obra da cruz e vivemos na autoridade que temos em Cristo pela fé e obediência.
Portanto, qual a sua reposta, meu irmão e minha irmã?


Como é esta luta?


      1- É espiritual!    
 2-Não é contra carne ou sangue (não é contra humanos);
3- É contra principados e potestades
4- Contra dominadores deste mundo tenebroso;
5- Contra as forças espirituais do mal

    Lutar é posicionar-se CONTRA algo com todas as suas forças e entendimento no espírito. Combater até que se obtenha vitória. Oferecer resistência, mas também ir contra, opor-se no espírito, sem passividade, omissão, e/ou aceitação do mal. Na armadura temos uma arma de ataque, a espada do Espírito. A espada é agressiva, ela fere, e destrói as fortlezas plantadas pelo inimigo. Não fique só na defensiva, entre na ofensiva também, com a Palavra.

Local da luta:

1.      Regiões celestes
Na terra você não vencerá, é preciso entrar no espírito, ir as regiões celestes pela fé, use a fé, é pela fé que você vencerá o inimigo.


Quem luta?

1-      Seu homem espiritual. Por isso, as armas são espirituais, porque o  inimigo é espiritual v.18

Queridos, sempre estaremos lutando, ou contra principados, ou potestades, ou dominadores, ou contras forças espirituais do mal. Depende do nível de guerra que estamos enfrentando, e qual território Deus quer nos dá para  o seu propósito. A oposição não se levanta à toa, ela sempre se levanta para impedir avanços, conquistas relevantes para o crescimento do Reino de Deus, e dos filhos, colocando obstáculos, distrações (legítimas ou não), para tentar enredar nos seus enganos, planos, e seduções, com o fim de lhe tirar do chamado, do propósito. O inimigo tentará a todo custo e com todas as suas forças e poderes paralisar a sua ação no avanço do Reino de Deus, acredite. Você pode medir esforços para Deus, mas deixa eu lhe dizer, o inimigo não, ele se entrega totalmente aos seus objetivos.

Não use parte da armadura, use toda a armadura “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau” v.13. Se você usar só parte da armadura, alguma parte ficará descoberta, não subestime o inimigo ele sabe onde você está desprotegido. “Viva e ande no espírito”.
No seu dia a dia toda vez que for tentando a reagir no impulso, a agir na carne, a se defender, reposicione-se, entre no espírito, mate a carne, libere a vida de Deus na atmosfera em que está, preencha o ambiente com louvores, com a palavra de Deus, com orações, com a gratidão e adoração. Vá contra a sua vontade e entre na vontade de Deus, obedeça. Ajuste a sua visão espiritual. E lembre-se não estamos sós, “maior é o que está em nós, do que o que está no mundo”, 1 Jo 4.4.
Não temos que temer o inimigo, temos que viver a verdade, e vivermos conscientes do que somos no espírito. Amém?


Que Deus te instrua e te abençoe!
No amor de Cristo, Ara Brandes

25.5.15

TÉRMINO DESTA 1ª SALA DE ADORAÇÃO


Sala de Adoração

 "Imediatamente fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado no trono estava posto no céu, e um assentado no trono; e aquele que estava assentado no trono, era na aparência , semelhante a pedra de jaspe e sárdio; e havia ao redor do trono um arco-iris semelhante, na aparência à esmeralda. Havia também ao redor do trono vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, que tinham nas suas cabeças coroas de ouro. E do trono saíam relâmpagos, e vozes e trovões; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus; Também havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal; e ao redor do trono, um ao meio de cada lado. quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás; o primeiro semelhante a um leão; o segundo ser, semelhante a um novilho,; e o terceiro ser ccmo rosto de homem; e o quarto ser era semelhante a uma águia voando.Os quatro seres tinham, cada um, seis asas, e ao redor e por dentro estavam cheios de olhos; e não tem descanso nem de noite, dizendo Santo, Santo é o Senhor, o Todo poderoso, aquele que era que é e que há de vir" . Apocalipse 4.2-8

A direção do Senhor foi de estabelecermos um lugar espiritual para que seu altar fosse restabelecido na Terra. Um chamado para levantarmos o tabernáculo caído de Davi e ministrarmos adoração do céu na Terra, a unção dos quatros seres viventes, ou seja a unção que aponta para o Santíssimo Deus, a sua santidade. Uma santidade que transborde para a noiva de Cristo. Deus quer fazer ajuntamentos para santificação da noiva, para levantarmos incenso perfumado a Ele, e só por Ele. A SALA DE ADORAÇÃO é para esse propósito. E por meio dessa adoração fazer convergir adoração bidimensional, em espírito e em verdade, alma e espírito, céu e Terra, que juntas abrem os portões para o Rei da glória entrar e governar trazendo consigo uma porção da eternidade. ALELUIA! NOSSO DEUS É SANTO, SANTO, SANTO!!!
Estou meio sem palavras para descrever como foram esses quatro encontros só para Estar com Ele, mergulhados nEle. Indescritível presença de glória, densa glória. Impactados até agora!!!
A direção do Senhor foi de estabelecermos um lugar espiritual para que seu altar seja restabelecido no meio da Igreja. De levantarmos o tabernáculo caído de Davi! E ainda de ministrarmos adoração do céu na Terra, a unção dos quatros seres viventes, ou seja a unção que aponta para o Santíssimo Deus, a sua santidade. Uma santidade que transborde para a noiva de Cristo. Deus quer fazer ajuntamentos para santificação da noiva, para levantarmos incenso perfumado a Ele, e só por Ele. A SALA DE ADORAÇÂO é para esse propósito.

Foram dias de limparmos as mãos, purificarmos o coração, subirmos a montanha para contemplá-lo, só ouvi-lo, senti-lo, e juntos debaixo dessa nuvem, levantarmos o tabernáculo caído de Davi. Lembro da oração sacerdotal, sinto-me assim até agora, que plenitude!!! Porque Jesus orou isso podemos hoje também viver essa unidade, plenitude. "Para que sejam um, assim como tu, ó Pai, és mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós para que o mundo creia que tu me enviaste"...( Jo 17.21).

No monte, no encontro, essa unidade acontece, somos um com Ele. E só Ele nos importa. Os problemas tomam a proporção correta,só a sua grandeza é percebida e sentida. Aleluia!!!

Está estabelecida a SALA DE ADORAÇÂO e não cessará, onde se encontrarem adoradores nesse propósito toda aquela unção e glória virá, e por meio dessa adoração, principados e potestades cairão, babilônia será abalada, é o que declaro, em nome de Jesus. E o nome de Jesus será levantado, de norte a sul, de leste a oeste desse país, nas casas, nas ruas, nos centros, nos órgãos públicos, nas instituições, na Igreja. O Senhor reina e seu governo será pleno e estabelecido para sempre. Já começamos!!! Eis nos aqui Papai. Te amo Deus!!!

Minha oração é: Senhor desperta os adoradores que adoram em espírito e em verdade, acorde-os para esse tempo de novos ajuntamentos só por Ele, não por coisas,interesses. Pois quando isso acontece, o mal é vencido e destronado. Que assim seja.

Senhor tira os adoradores dos esconderijos, das cavernas nos montes, assim como foi com Elias.
Que sua sede seja despertada meu irmão. Amos- os em Cristo.
"A noiva está clamando pelo noivo. "O Espírito e a noiva dizem vem"! "E a natureza sofre e geme com dores de parto, esperando a manifestação dos filhos de Deus".
No amor de Cristo, Ara BrandeS



14.10.14

Minha habitação - Eu encontrei os teus altares...

Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos exércitos! A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo! O pardal encontrou casa e a andorinha, ninho para si onde acolha os seus filhotes, eu os teus altares, Senhor dos exércitos, Rei meu e Deus meu! Salmos 84.1:3


Esse Salmo retrata o saudosismo do salmista pela casa de Deus. Por algum motivo, segundo alguns estudiosos, os filhos de corá, ou coré, foram privados de subir à Jerusálem é então que nasce esse salmo.
Queridos, não sei se você já passou alguma privação, mas é comum que quem já passou tente compensar esses momentos quando vem a liberação. Um exemplo bem atual são as dietas. Quando nos privamos de algum alimento por muito tempo, sem equilíbrio, tendemos a quebrar e não manter a dieta, pois a privação causa desequilíbrio emocional e pode ser um gatilho para o desespero e a compulsão alimentar. No caso do salmista o estar impedido de estar no tabernáculo, causou-lhe um forte anseio por Deus.
É no momento de privação que damos maior valor as coisas que tínhamos a nossa disposição. Tudo ganha um novo significado depois da experiência da falta. A privação é um excelente filtro para apurar e clarear a percepção das coisas ao nosso redor.
É natural, então, que o salmista estivesse passando pela dor da perda desse lugar que tinha com Deus, dessa privação de subir ao templo, pois o templo simbolizava essa proximidade. Lembrar das experiências, dos louvores, da comunhão devia gerar um conflito interno, pois ao mesmo tempo que relembra sua história com Deus, vê seu estado atual de distanciamento físico do lugar de culto. O Salmo é um apelo a misericórdia de Deus, pois estar longe dos átrios, significava de alguma forma, estar longe de Deus. 
O salmista descreve seu amor pelo lugar de culto, pela congregação dos santos - o lugar da manifestação do Senhor. Nesse tempo bíblico, Deus se manifestava em lugares específicos, pois ainda não tinha vindo Jesus, e portanto o Espírito Santo não podia habitar nos corações. O tabernáculo então era esse lugar onde o povo se reunia para estar com Deus, para atrair a sua presença e ter comunhão, e por isso o salmista revela o quanto àquele lugar era especial para ele.
Acredito que nesse tempo em que estava sem acesso ao templo, Deus tratou o coração do salmista, foi nesse tempo talvez que ele entendeu o quanto Deus era importante para Ele. Ali foi gerado um desejo tão intenso e tão profundo por Deus, que o salmista diz: " A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor"! Não se tratava mas de um ato religioso, de ir ao tabernáculo, mas um ato de amor, um relacionamento com o Deus vivo. Olhe em seguida o que diz o texto: "o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo"! Aleluia!!! Aqui vejo uma espiritualidade saudável, algo vindo de um coração amoroso, espontâneo, voluntário, curado. Percebam que não apenas a alma desejava por Deus, mas a carne também. A dor  da ausência de Deus era tanta, que até a carne ansiava, e exultava por Deus. Que valor agora a presença de Deus tinha ganhado no coração desse homem. Que nível de relacionamento foi construído nesta privação!!! A carne gosta do pecado, mas a do salmista anelou pelos átrios. A carne foi tratada, submetida a um desejo maior - Deus. 
Algumas vezes já senti o meu Senhor longe, distante... é certo que Ele nunca se afasta, nós é que o afastamos, mas as poucas vezes que senti isso, foi simplesmente aterrador, desesperador. Como o salmista eu corri, para Ele, eu o busquei em angústia porque o vazio da presença de Deus é insuportável para mim. Lendo esse salmo entendi o desespero do salmista, ou dos filhos de corá, enfim, não se tem ao certo quem foi o autor, mas quem escreveu esse salmo estava em angústia pela distância de Deus, e lhe faz essa linda declaração.
 O tabernáculo era para o salmista como a sua casa, sua morada. Ele entendeu que ali era seu lugar. Ali e só ali se sentia acolhido e amado. Ele chamou o tabernáculo de lar, o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si,  e seus filhotes, e eu encontrei os teus altares Senhor do Exércitos.
A palavra "encontrar", no texto me chama a atenção. Ele disse que encontrou os altares, o que significa que ele o buscou, que ele se empenhou por achá-lo, empenhou-se para estar na presença de Deus, não foi ao acaso, como no comparativo que fez com o "pardal" também não. O pardal sai à procura do que precisa até achar, conforme a necessidade de alimento e pouso, assim também o salmista, ele busca, e procura seu lugar de habitação, de refúgio, de satisfação,  e de alimento até encontrar, e creio que é depois dessa vivência que ele resignifica esse lugar. O interessante é que ele não encontrou isso na sua casa, nem na sua família, nem no trabalho, mas no tabernáculo, esse era o seu lugar de pouso, de satisfação.
A distância de Deus é um abismo. Uma vez que nos tornamos filhos de Deus, não há como vivermos bem longe dele. Não há como estar longe dos braços do Pai, da sua casa, do seu cuidado, disciplina, e do seu amor e estarmos felizes. Precisamos desse pouso, desse renovo, e só em seus átrios há morada segura.
Hoje o Espírito santo faz morada dentro de nós, somos o seu tabernáculo, Ele habita nesse tabernáculo que somos nós, Ele não habita mais  num templo feito por mãos humanas, mas num templo espiritual que ele mesmo construiu, eu, e você. Oh glória! Estamos debaixo dessa dispensação, então podemos encontrar Deus em todo o tempo, se o buscarmos. Contudo, quando nos reunimos como corpo, como igreja, juntamos os nossos tabernáculosinhos, e um grande tabernáculo espiritual é formado na unidade, e Ele se apresenta no seio da Igreja trazendo uma manifestação, não individual, mas coletiva segundo as necessidades do corpo e do reino de Deus. Aleluia!!!
Eu amo a presença de Deus, mais do que tudo na minha vida. Não há nada que eu queira mais, deseje mais, do que a sua presença. Ele é o meu Deus, o meu Senhor, o meu Amado. Ele já deu tudo!!! Tudo o que dou para Ele é pouco, perto do que fez e faz por mim.
Quero declarar como o salmista: "A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo".
E você? O que sua alma e a sua carne tem desejado?
Vá ao lugar de culto, busque a sua presença agora mesmo, Deus está perto de você. Se não consegue sozinho, suba à "Jerusalém", vá a uma Igreja cristã mais próxima, e abra seu coração para Jesus, renda-se a Ele, pois Ele te ama e quer fazer morada em seu coração. E se você já o tem como Senhor e Salvador, mas está longe dos seus átrios, de sua presença, acenda a chama, encontre outros irmãos e juntos busquem a Deus, adorem-no, pois Ele é o único que pode preencher a sua vida hoje mesmo e ter paz, morada, e alimento para a sua alma. Ele é a fonte!!!
Tem uma música antiga que gostava de cantar com meus primos, que diz assim:
A vida sem Jesus é tão vazia
Com Ele a escuridão se torna em dia, pois o seu nome é santo tem poder prá libertar,
Por isso então, posso cantar...
Glórias ao Pai, ao Filho e ao Espírito santo de Deus, glória ao Pai, por tudo de bom que me aconteceu"...

Sem Jesus, meus irmãos, a vida é vazia de sentido e significado. Um abraço grande!
No amor de Cristo, Ara Brandes 


26.9.11

Culto Racional

Restaurando o culto racional 

Meditação em Romanos 12:1

ROGO-VOS, POIS IRMÃOS, PELAS MISERICÓRDIAS DE DEUS QUE APRESENTEIS OS VOSSOS CORPOS POR SACRIFÍCIO VIVO, SANTO E AGRADÁVEL A DEUS, QUE É O VOSSO CULTO RACIONAL”.

·        O QUE SIGNIFICA A PALAVRA CULTO?

No grego  a palavra “latreía” (léxico  do NT grego- português, pg 125)- significa culto, adoração e ritos. No dicionário MICHAELLIS – forma pela qual se presta homenagens à divindade; liturgia; veneração.
A palavra “corpo- no  grego se refere a palavra ;”soma” (léxico  do NT grego- português, pg 202)- SEDE DO SER/ Não se trata aqui apenas da parte física, mas do conjunto que constitui a essencia humana. 

O que é o culto racional? Você tem oferecido um culto racional a Deus?
O apóstolo Paulo no livro de Romanos, orienta e roga (clama, suplica) para que se ofereça um culto racional a Deus. Todo culto tem que ter uma oferta, uma entrega. O texto nos fornece qual é oferta, e como esta oferta deve ser oferecida a Deus.

Quem é a oferta?

Paulo escreveu esta carta à igreja em Roma. Essa igreja era formada tanto por judeus, como por gentios. Ele fala aos irmãos na fé, aos cristãos e chama a atenção para o culto que deveriam oferecer a Deus. Depreendemos pela instrução do apóstolo Paulo que igreja de Roma estava vivendo alguns  problemas. Talvez por influência do culto pagão e das práticas idólatras da época.
“Rogo-vos, pois irmãos, pelas misericórdias de Deus  que apresenteis os vossos corpos por sacrifício”...
Neste texto entendemos que a oferta nada mais é que a entrega de todo o ser a Deus.
Como já colocamos anteriormente, a palavra, “corpo”, citada no livro de Romanos significa no grego “soma” que significa todo o ser, e não, “sarkis”, que seria relacionada apenas a parte física do homem. Portanto, a oferta não é parcial. Nem é só o intelecto, nem só a vontade, nem só emoção, mas é tudo isso. Esse é o culto racional na visão de Paulo, o oferecimento de nossos corpos (essência) como sacrifício, essa é a nossa oferta a Deus - a entrega de todo o nosso ser -, ô glória! Diferentemente do que ouvimos hoje em muitos púlpitos, em que se defende a oferta de um culto racional a Deus, como sendo apenas um culto inteligente, consciente, mas esvaziado de qualquer tipo de sentimento, e expressão. Tais "sentimentos" são vistos como meros apelos emocionais. Questiono completamente essa visão.
Para oferecermos um culto agradável a Deus, temos que conhecer o Deus que adoramos, e não apenas conhecê-lo “de ouvir falar, mas de com Ele andar”. O Espírito Santo, que é a terceira pessoa da trindade, em diversos textos nos revela atribuições de uma pessoa e dentre elas, estão o sentir, o falar, o tocar... a Palavra diz que ele se entristece, que ele “intercede com gemidos inexprimíveis”, que ele nos ajuda, consola, e "nos guia a toda verdade". A Teologia denomina esse fenômeno de atribuir a Deus sentimentos próprio do humano, de antropomorfismo. Prefiro crer como o apóstolo Paulo que a oferta é a entrega de todo o nosso ser: expressões, intelecto, vontade, corpo e espírito. Faz sentido entregar apenas seu corpo ( sarkis, carne para Deus e deixar o restante de fora?) Sinceramente não creio ser esta a interpretação do texto.  Particularmente eu não quero separar parte de mim para dar a Deus, eu quero me entregar por inteiro, porque se não me oferecer por completo a quem estarei entregando, quem estará governando o restante? Às vezes é difícil, com certeza, mas continua a ser meu maior desejo e nisso prosseguirei até conseguir. E você?

O Apóstolo Paulo ainda diz como deve ser entregue essa oferta no altar:
...”Por sacrifício, vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”

1-                VIVO - Por que vivo e não morto?
Porque este culto deve ser espontâneo, voluntário. Se está vivo, pulsa, tem sensações, sentidos, expressões e consciência da entrega no altar, afinal, não somos zumbis! Quem está morto não tem poder de decisão, de escolha. Podemos até saltar do altar, mas é escolha nossa, pois estamos vivos. Deus se agrada de um coração espontâneo, corajoso. “O que está morto é carregado levado para o altar, porém o vivo vai para morrer”, a grande benção é que lá morremos para os pecados, concupiscências, mas somos levantados por Deus, renovados e preenchidos de fé, alegria, esperança. Ninguém que vai para o altar sai de lá igual! Morremos todas as vezes que nos entregamos por sacrifico, mas somos levantados do lugar de morte, cheios da vida de Cristo. Aleluia!
Também é um sacrifício que envolve todo o ser. Todas as nossas expressões, vontade, intelecto, emoções, corpo e espírito. O sacrifício vivo é aquele no qual doamos tudo de nós. Quer na mordomia, na adoração, no dizimar... nós pulsamos, vivemos verdadeiramente o que cremos com toda intensidade. Para exemplificar como agimos e reagimos com tudo que somos, pergunto: quando vemos um amigo, qual a nossa expressão? Quando assistimos a um filme? Ou vemos um jogo de futebol? Ou ainda, quando vamos a uma festa de aniversário, de casamento, e a um funeral? Como nos expressamos? Será que é somente “racionalmente” é só a nossa razão que se manifesta? Ou rimos, gritamos, choramos, gesticulamos, suamos, ouvimos, tocamos, falamos, pensamos...? Somos um ser completo e assim devemos adorar ao Senhor, com todo o nosso ser, com tudo o que nos constitui como seres humanos nascidos de novo. E é tão maravilhoso sair do ouvir falar, para experimentar, caminhar com, ver, contemplar o Senhor... Se entregue meu irmão, minha irmã, vale à pena!

2-                SANTO – Por que santo? Porque não pode ser de qualquer maneira?
Primeiramente porque o nosso Deus é Santo. Sua natureza não muda, ELE é Santo. Se queremos adorar, prestar culto ao nosso Deus temos que desejar a santidade, porque se assim não for como o nosso culto será aceito?
Santo também tem o sentido na Bíblia de separado, ou seja, não é qualquer sacrifício que se oferece a Deus, tem-se que separar algo somente para Ele. Não devemos dar sacrifício de Caim, não é verdade? Quem é que merece sobras, restos, ninguém, quanto mais o nosso Deus..
Outro ponto interessante é que este sacrifício, este culto é prestado por seu povo, pelos remidos pelo sangue. Povo que já está separado do pecado do mundo. Somente os lavados pelo sangue podem se achegar para ofertar a Deus.
No velho testamento as exigências da lei para o sacrifício a Deus eram rígidas, havia uma série de observâncias para que este fosse aceito (tinha que ser de animais puros, perfeitos). No novo testamento a exigência é: aceite o sacrifício de Jesus e serás lavado, separado da condição de pecador e se tornarás filho de Deus, co-herdeiro com Cristo.
Temos que atentar para este ensinamento deixado pelo apóstolo Paulo: oferecer sacrifício SANTO, separado. Se olharmos para a história de Abel veremos um exemplo de sacrifício separado, ou seja, santo. Abel tirou das primícias da sua colheita e entregou ao Senhor. Já o de Caim, foi feito de qualquer jeito e não agradou a Deus (Gen 4:3,4,5), não subiu ao trono do Senhor.
Não podemos ofertar a Deus qualquer coisa; sobras de nosso tempo, sobras de nossas forças, sobras de nossas rendas. Temos que separar do melhor para Ele esse é o culto santo. O culto dado com zelo, com amor, com entrega total. Esse é o culto que o nosso Deus merece.
Amado separe-se para ele. Separe a melhor parte do seu tempo, das suas forças, do seu serviço, da sua idade, da sua memória, da sua inteligência,dos seus dons. Não ofereça restos para para Deus.

3-     AGRADÁVEL – (NA CHAVE LINGUISTICA, É APROVADO, ACEITÁVEL)

O agradável nos parâmetros bíblicos para Deus é o melhor, é o que acabamos de falar no ponto anterior, é o sacrifício ofertado da melhor parte, das primícias. Vejamos alguns textos: (Hb 11:4); Hb 11:17.
O sacrifício que agrada a Deus é o sacrifício feito por fé, HB 11.6, porque sem fé não há como agradar a Deus.
Para cumprirmos esta parte precisamos conhecer o ser adorado, Deus. Como saberemos disso? Através da sua palavra. Temos que conhecê-lo. Ex. Nós sabemos como agradar nossos pais, amigos, irmãos porque os conhecemos, sabemos de suas preferências, do que  gostam e do que não gostam. O que agrada a Deus, segundo a Palavra: “um coração contrito e quebrantado”, Davi disse: ... I Cr 21:24 “Não darei ao Senhor algo que não me custe nada”. Não é qualquer coisa que damos a quem amamos, damos o que podemos dar de melhor, para Deus não é diferente, é sempre o melhor. Por que a oferta da viúva foi tão especial? Porque ela deu tudo o que tinha. Era pouco? Sim, mas era o seu tudo e por isso ficou na história.
Portanto o culto racional constitui-se: do oferecimento de nossos corpos (grego -soma), de nossa totalidade como indivíduos remidos. Nós somos a oferta que vai para o altar. O primeiro momento desse culto é a entrega total a Deus de nosso ser.
Como deve ser esse sacrifício: dever ser vivo, santo e agradável Deus. Em Lucas 7.37, vemos um exemplo de uma oferta que agradou a Deus,e que por isso ficou reconhecida na história bíblica como um sacrifico agradável a Deus. O texto fala de uma mulher que pegou todas as suas economias e comprou um perfume caríssimo, simplesmente para derramar nos pés de Jesus. Ela não se intimidou pelos comentários, não mediu esforços, porque queria entregar a melhor adoração a Jesus. Ela ofertou sua adoração a Deus de maneira pura, intensa, extravagante. Eu tenho esse desejo em meu coração de dar o melhor ao meu amado Senhor e Salvador, e você?
Convido você a fazer um conserto com Deus nessa hora e a repensar o seu culto, sua oferta de adoração. Nosso Deus merece o melhor do que temos e somos. Portanto, levante um altar e seja a oferta que Deus deseja receber.
Oração: Senhor, eis-nos aqui como oferta. Ensina-nos e nos leva a uma rendição total de nossas vidas a Ti, Senhor. Queremos nos entregar por inteiro, vivendo toda a intensidade do evangelho, "porque ele é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê”. Tira a mediocridade, e a superficialidade dos nossos cultos a Ti, oh Amado, em nome de Jesus!

Escrito por, Ara Brandes Bispo da Silva

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