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LIVRO - ESCOLA NO DESERTO



A ROTINA E O AMOR EM EBOOK

LIVRO- ROTINA E O AMOR


21.9.25

É AUTOCONHECIMENTO?

 

O AUTOCONHECIMENTO E A INFORMAÇÃO.

Informação e consciência são coisas diferentes. No que tange a saúde psicológica, então, muito diferentes. É sobre isso que vou falar hoje. O saber é só uma sementinha que se plantada pode ser facilitadora no processo de conscientizacão.

Vejo hoje tantas pessoas cheias. Cheias de coisas, cheias de informação, cheias do si desconhecido, cheias de conteúdo. Elas possuem muita informação sobre saúde mental, muito conhecimento, até porque nesta era digital só não tem quem não o quer. No entanto, isso por si só não ajuda o indivíduo a conhecer seus mecanismos internos, seu funcionamento e bloqueios, as vezes até, confunde e o distancia dos cuidados que realmente precisa. Esse volume de “saberes” gera a falsa sensação de superioridade, e de imunidade, mas não consciência de si, com exceções, claro. Logo continuam no mesmo lugar emocional. E aí entra de certa forma o desperdício do consumo, e a falta de saciedade geradora de muitos problemas.

Se aquilo que foi consumido não é integrado ao indivíduo, ele continua à busca de mais ingestão intelectual, e mais, e mais, porque o que não se torna parte dele continua faltando. Mas, para que haja integração é preciso haver contato, interação interna, abertura, para que vire entendimento, sabedoria, só então a falta pode ser suprida, fechada.

A ilusão é que o "saber" os torna imunes de adoecer, de quebrar, de lidar com seus conflitos internos, claro que isto não é consciente para o indivíduo.

O óbvio nem sempre é tão óbvio para a maioria, portanto, vou falar. Não é a quantidade de cursos, títulos, saberes que fará diferença na maturação e formação emocional do indivíduo, mas o quanto as coisas que vê, recebe  impactam esse indivíduo, o quanto ele entra em contato com o que lhe chega e, para quê o chegam, a ponto mudar.

Saber sobre é só informação, não é cura, não é solução.

 Busque saber, mas dê destino a ele. Interaja com suas questões enquanto aprende, caso  contrário, ele pode enganá-lo, e atrapalhá-lo no caminho do autoconhecimento.

 O autoconhecimento vem com a consciência e o sentir, e estes precisam de olhares balizadores, ambiente seguro onde o mundo interno do indivíduo possa ser conhecido por ele, primeiramente, e isto passa por uma escuta ativa de si.

Muitos dizem:  -é eu sei, já fiz tantos cursos, li tantos livros...  estão lotados de informações sobre a mente, comportamento, sobre tudo, e cheios de defesas mentais, tudo virou só armazenamento, fortalezas e nada mais. Só Ilusão, fantasia de poder.

Uma das grandes defesas de um indivíduo é a racionalização. A racionalização lhe dá sensação de poder, de estar "resolvido". Para tudo ele tem explicação, mas nenhum entendimento. E nada disso produz  autoconhecimento, e transformação.

Se você tem andado tão distante de si, e muitas vezes  nem sabe realmente do que gosta porque tudo é introjeção do outro em você,  abra-se para ser tocado pelo que viveu, aprendeu, que até agora só esteve apenas no campo mental. Ei, deixe descer para o coração. É na junção de consciência, sentimento, experiência com o que se recebe, que o "mágico" acontece-  insights, awareness, mudanças.

Aproveite os momentos de aprendizado para experimentar a si mesmo, desvelar seu mundo interior, e encontrar meios de mudanças. Veja como é legal se conhecer e se assumir pessoa, gente,

 Não se conforme com o saber por saber,  conheça-se. É vital que Deus entre com você nesta jornada porque foi Ele quem te criou. Peça a Ele sua ajuda e intervenção. Uma das ações do Espírito Santo, aqui falando aos cristãos, é o despertar da consciência. 

Deus nunca o ajudará se  você decidir se alienar, mas se decidir se conhecer Ele estará empenhado com você. Tire os excessos que lhe toldam os sentidos. O saber em excesso é um deles. Transforme-os. 

A Psicoterapia sempre será um bom lugar para provocar essa consciência e esse deslocamento emocional. Coragem!

😘😘

Abraços,

 Ara Brandes

Psicóloga Clínica GT/Pastora de corações

 


18.11.23

A Idealização da libertação

 ‭ Idealização de libertação

"Toda a comunidade de Israel partiu de Elim e chegou ao deserto de Sim, que fica entre Elim e o Sinai. Foi no décimo quinto dia do segundo mês, depois que saíram do Egito. No deserto, toda a comunidade de Israel reclamou a Moisés e Arão.
‭Disseram-lhes os israelitas: Quem dera a mão do Senhor tivesse nos matado no Egito! Lá nos sentávamos ao redor das panelas de carne e comíamos pão à vontade, mas vocês nos trouxeram a este deserto para fazer morrer de fome toda esta multidão!" Ex 16.1'3

Quero falar um pouco hoje  sobre como somos bons em idealizar os feitos de Deus em nossas vidas.


Aqui no texto nos deparamos exatamente com a frustração do povo depois de passarem por uma libertação incrível. Contudo ao se depararem com a realidade do deserto, da dor, reclamam. 

Nós muitas vezes idealizamos a travessia para a promessa, idealizamos a nossa libertação e então pecamos.

Deus libertou o povo da escravidão. Geograficamente eles estavam livres, o mar vermelho os havia separado de um possível retorno, e recaída ao Egito, no entanto,  o coração deles havia se acostumado a vida de escravidão, o Egito estava encrustado em suas mentes. 

O escravo só tem uma opção,  obedecer ao seu Senhor. Ele não tem autonomia de sua vida, não tem direito de opinião, não tem vontade própria,  e não é responsabilizado por sua vida,  porque Faraó ( alguém) lhe governa.

De certa forma isto é confortável,  qualquer coisa que lhe aconteça não é sua culpa, é culpa de Faraó.

O povo agora tinha um libertador, Deus, que através de Moisés se manifestava a eles. E todo comportamento de escravo é transferido para a figura de Moisés. Ou seja: - Moisés, resolva o nosso problema. Ora, eles haviam orado  e suplicado  quatrocentos anos por uma libertação,  e quando esta chega, em vez de serem parceiros na ação de Deus, no processo que os levaria a Canaã,  jogam TODA a responsabilidade e cobrança no líder, e em Deus. Se eximem de participar.


E aqui vemos que todo o problema está na mentalidade. Tinham uma mentalidade formada por uma cultura de escravidão.

Depois do Egito há um longo processo de purificação, desconstrução. O deserto é esta escola de treinamento, pois uma cultura internalizada, demanda tempo e obediência a Deus para ser removida.

Como o povo de Israel muitas vezes idealizamos que a libertação só tem um nível, e que uma vez tirados do Egito tudo será apenas maravilhas, caminhos retos, sem nenhum problema. E minimizamos os danos da vivência no império das trevas de onde fomos tirados. E só lembramos "a parte boa, as comidas do Egito". E o reino, não é comida nem bebida, mas justiça,  paz e alegria no Espírito Santo ". 
Logo as lembranças do povo eram puro autoengano e cheias de ilusão de uma vida abundante. Acreditavam que só existia um nível de libertação e que depois disso tuuuudo estaria resolvido.

  Ei, a saída do Egito,  do domínio de Faraó, ser retirado do ambiente opressor é só o primeiro estágio da caminhada da fé. 

O povo pensava, agora que saimos do Egito tudo estará pleno.

Deixe eu lhe dizer: Não, nao é assim, a libertação tem vários níveis: do espírito, da alma e do corpo e seus desdobramentos. A promessa de vida plena não era para o deserto, mas para Canaã, e até Canaã há muito a ser tirado de nós, há muitas cadeias mentais a serem quebradas, caráter a ser formado, e muitas concepções equivocadas, enganosas sobre Deus e seu reino que precisam sair e dar lugar a verdade.

Depois do Egito responsabilize-se por se submeter ao ensino, seja grato porque você está indo para Canaã, e ainda tem a companhia do seu povo. Tem uma autonomia sendo construída, tem  comunhão, liderança, provisão, portanto, participe do processo com intencionalidade, e leveza, pois você pertence a um Deus  e a um povo.

O Deus de Moisés também  quer se revelar a você, mas a reclamação pode lhe distanciar do extraordinário na jornada, que é conhecer a Deus e a si mesmo.

Deserto é deserto. É difícil,  mas não é mais o Egito, lembre-se disso, aproveite seu percurso para ser limpo, receber a mentalidade do reino e entrar em Canaã  a altura do que seu Rei merece.

É preciso deixar para trás:

1. a murmuração/ingratidão,
2. a idealização, 
3. a meninice,
4. as cobranças, 
5. O pessimismo
6. A incredulidade
7. a dependência de pessoas,
8. e a irresponsabilidade por sua comunhão com Deus. Etc;.

Por Ara Brandes

#arabrandes
#sejagrato
#naoidealize
#enfrenteosprocessos

21.7.23

Felicidade

Felicidade não se busca, vive-se. Não é um sentimento mas um estado de espírito.

Se você acredita que a felicidade é um lugar a ser alcançado sempre estará descontente e infeliz. Os quandos passam a amargurar o seu coração e roubar a sua paz. 

Se você tem hoje apenas cinco pães e dois peixinhos, saiba que é tudo o que você precisa para transformar em provisão de Deus para você e para os outros. O nosso Deus não espera de você o quanto você tem para multiplicar, mas o que você entrega.

 Tem pessoas que tem muitas coisas, dinheiro, muitos dons, e/ou muitas oportunidades,  e no entanto, nada entregam, retém, nada fazem com isso, ou pouco fazem, pouco valorizam, e vivem insastifeitos.

Alguém satisfeito é alguém grato, generoso e pacificado no seu presente.

Entendo a felicidade  como a capacidade de desfrutarmos o bem, independentemente das circunstâncias".

É preciso olhar para o que temos e valorizarmos, cuidarmos.

Por isso, remodule suas crenças e pare de buscar a felicidade, simplesmente viva bem e com gratidão no seu pouco, e quando o muito chegar isso não se alterará, apenas agregará ao que já existe em você.

Porque felicidade e contentamento não estão no adquirir, no conseguir, no status, no saber, no poder, nem nas pessoas, mas na nossa percepção de vida.

Você pode ter tudo isso que citei acima e muito mais e ainda continuar insatisfeito e querendo mais e mais. Portanto, veja o quanto Deus colocou em suas mãos e seja grato. Mude o olhar e deixe o bem te abraçar.

Olha que interessante, nas "bem aventuranças" vemos que "bem aventurado", feliz é o ser e não o ter. Lendo o texto bíblico, vemos que a felicidade tem a ver com a prática do amor, a prática da fé; luta-se, sofre-se, chora-se, deseja-se, se é perseguido, e se é feliz, porque o céu responde à nossa identidade, esta é a proposta de vida do evangelho, há propósito em tudo que temos, porque o que temos veio do alto, não do mero esforço. Por exemplo, ninguém pode comprar misericórdia, mas os misericordiosos alcançaram misericórdia. É sendo que temos.

Felicidade não é rir à toa o tempo todo, mas estar completo, inteiro, vivo, interativo, vestido de você. 

"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventusimrados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós". Mt 5:3‭-‬4‭, ‬6‭-‬12

Por Ara Brandes 
Paz de Cristo sobre você!

29.3.23

Solitude

   

Maturidade tem uma direta correlação com esse ato.

A solitude é um ato intencional, primeiramente, uma prática necessária para a nossa regulação emocional e espiritual. Deseja-se estar em solitude, e nesse estar há propósito, prazer, produção,  e sentido.

Vivemos num tempo onde as pessoas estão muito carentes, sempre em relação, e  convivência excessiva, desmedida, sempre conectadas, seja presencialmente,  seja virtualmente, não há pausa de convivência. Esse excesso causa mtos problemas. O resultado disso é desgaste emocional,  desgaste relacional, desequilíbrio, intolerância,  irritabilidade.

Sem pausa, sem solitude o  indivíduo não encontra tempo para se regular, e o indivíduo se sente na necessidade de suprir o outro o tempo todo, de impor sua presença a qq custo, e instala-se, portanto  uma dependência de se estar full time em relação.

Na solitude há reflexão,  autoexame, fluxo de ideias, elaboração, organização interior, autoconhecimento, há reabastecimento de força.

A solitude requer exercício, e determinação, pois as demandas ao nosso redor nunca param, se não a suspendermos por um tempo.

Diferentemente da solidão que traz um sentimento de  vazio, abandono, e leva o indivíduo a se preencher de ocupações e de pessoas ao seu redor, para não lidar com o vazio da alma, a solitude é um ato de autocuidado, e traz imenso prazer. A solitude nada tem a ver com isolamento, é apenas uma retirada do meio, para um objetivo.

A solitude é uma prática que vem de um bem estar consigo mesmo, de um contentamento,  e satisfação.

Toda a convivência é saudável dentro de seu equilíbrio, mas seu excesso vem da carência, e da fome da alma.

A carência sempre vai roubar vc de vc mesmo, vai sugar suas forças.

Algumas perguntas que vc pode se fazer para trabalhar na solitude é: 

Quando estou só o que sinto?

Quando estou só com o que preencho?

Quando estou só o que aproveito de mim mesmo?

A solitude é um lugar descanso e repouso.


Por Ara Brandes 

Psicóloga Clínica GT


30.8.22

O ENTRE

O "entre" é absurdamente desconfortável, e inevitavelmente entramos nele em vários momentos da nossa vida.

O "entre" a unção e o reinado,  entre  o exôdo e a promessa, entre o marido Abraão e o pai Abraão; o entre a morte e a vida eterna, o "entre" o diagnóstico e a cura, a dor e restauração...

O "entre" é esse lugar do meio, nem é o início, onde tudo é animador, divertido; nem é o fim onde tudo faz  sentido,  que conclui-se e nos alegra. O "entre" é PROCESSO.

O "entre" é o lugar da espera, espera em movimento. Da esperança.

É o lugar onde a paciência é forjada em nós, é o lugar da continuidade,  disciplina,  perseverança, da rotina, onde nada parece ser tão interessante assim, contudo, extremamente relevante para o que virá a seguir e para trazer solidez no nosso caráter. Sem vivermos o entre plenamente não chegaremos no fim das coisas.

"Sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes". Tg 1.3-4

No entre precisamos exercitar e permanecer na fé objetiva, e lutando, caminhando na visão que recebemos no início da travessia e termos a mente de um vencedor, de um atleta.

O povo de Israel viveu um entre de 40 anos até chegarem na promessa. Como viveram? Essa é a questão. 

Podemos viver o entre a perda e o ganho, a derrota e a conquista, o passado e o futuro, o desejo e a realização, o preparo e a vitória de forma intencional e em Fé. Ou podemos escolher a murmuração e o rancor e perecermos no meio do caminho.

 Os entres são as formas de Deus nos amadurecer e estimular o nosso desenvolvimento espiritual. Porque o entre põe a prova quem somos, e faz emergir o nosso pior, o orgulho,  a ira, a mentalidade vigente. Mas também faz emergir o nosso melhor em Deus. E só assim podemos ser transformados e preparados para chegarmos ao fim.

 O entre pode demorar dias, ou anos, depende do que Deus deseja forjar em nós para seu propósito.

Entendermos o entre como um treinamento e uma passagem é fundamental para aproveitarmos cada momento vivido com sabedoria e lucidez.

No entre, Eva comeu do fruto e fomos separados de Deus. No entre, Sara se apressou para realizar a promessa pelas suas próprias forças,  e gerou um problema maior. No entre, Saul se antecipou e ocupou um lugar que não era seu, perdeu a benção e a unção de Deus...  no entre o povo desfaleceu na fé e caíram mortos no deserto,  "não entraram no descanso ". 

Mas aleluia, porque no entre, José foi fiel a Deus e alcancou a promessa. No entre  Ana gerou Samuel e abençoou uma nação. No entre Davi foi forjado, tornou-se um guerreiro, e um homem segundo o coração de Deus, para então ser rei e entronizar a vontade de Deus, sua presença no meio do povo.

No entre o Gólgota e a ressurreição, a cruz brilhou, Jesus cumpriu sua missão e por isso, um novo "entre" foi criado: a sua volta.

E nesse entre, esperamos. 

Nesse entre a morte e a vida, espera e volta de Cristo, vivamos de corações abertos, abraçando a jornada, conhecendo a Jesus e transbordando a vida abundante que logo será vida eterna. 

Que seu ENTRE, glorifique Deus.

Como você espera?

Qual o "entre" que você está vivendo? Lute! Continue! 



Amém?


Por Ara Brandes

No amor de Cristo 


29.7.22

Curso Terapia no Poço On line

 

Mentoria para Conselheiros/Pastores(as) 

Contato diretamente comigo. 

Data a marcar.


APRESENTAÇÃO 

Sou a Pastora Ara Brandes,  Psicóloga Clínica há 12 anos, especialista em Gestalt Terapia.
Bacharel em Teologia há mais de 13 anos.
Casada, mãe do Yuri,  Pastora na Missão Águas desde a fundação- 2012/2013
Ministra da Palavra e Fundadora de um dos projetos mais importantes, dentre outros, da Missão Águas -  A Sala da Alma que nasceu em 2013, onde tratamos tanto no aspecto espiritual como psicológico de vidas, dentro âmbito do cristão.

Autora do blog que já existe há 12 anos: arabrandes-restaurando.blogspot.com 

SOBRE O CURSO 

Terapia no poço

Todo o curso será feito dentro da perspectiva bíblica, mas com algumas intervenções psicológicas, visando tanto ferramentalizar você no aconselhamento, como também cuidar pontualmente do conselheiro  nas duas primeiras aulas.

Mentoria para pastores e conselheiros.

8 Encontros semanais on line, ao vivo.

Duração- 2 meses

1-Identidade do conselheiro parte 1 -como você se vê

2- Parte 2- a ferida e o ego

3- crie um ambiente estruturado - seguro

4- A ajuda é restrita, entre:  conselheiro e ovelha- sigilo, ética

5- O aconselhado, quem é? Respeito ao poço do outro.
6- existe um horário para começar e para terminar um atendimento. 

7- A escuta ativa

8- A problemática do envolvimento emocional com o aconselhado no atendimento. Saiba separar os papéis.

-1x por semana ao vivo - 20h as 22.30h

-Conteúdos complementares gravados de acordo com a necessidade que emergir.

- Trabalhar uma temática terapêutica  1 X por mês.

Tenho certeza que você não irá se arrepender...
Alem de se instrumentalizar para o reino de Deus, você também terá um novo olhar sobre este lugar de cuidado- você e o cuidando. 

Acesse o link acima para efetuar sua inscrição 


Pastora/Psicóloga - Ara Brandes 




21.5.22

Dependência Emocional parte 3

 

Continuando a falar sobre Dependência 

A dependência emocional é considerada como um vício e da mesma forma que um drogadito precisa da droga e fará de tudo para obtê-la para um suposto "bem estar", "equilíbrio", da mesma forma o dependente emocional faz para garantir a presença da pessoa que lhe dá estas sensações. Sempre que passa o efeito da droga corre atrás e paga o preço que for ( despersonalização, perda de si, autoengano, sublimação,e superestimação do outro,  doação excessiva sem que o outro solicite, adiação dos seus projetos, de sua vida) por ela, por medo de perdê-la e porque se tornou um dependente.


Uma das evidências de um quadro de dependência emocional é o ciúme doentio, possessividade, idealização do outro, manipulação, crise de abstinência, pensamento obssessivo sobre a manutenção do parceiro. Que revelam insegurança, insatisfação, medo da solidão, baixa autoestima. Etc


Pode haver abuso nesse tipo de relação tanto de um lado como do outro.


Esse é um quadro com vários desdobramentos, mas por hora vou parar por aqui.


É preciso uma consciência ativa e uma decisão de tratamento profissional para autoconhecimento, fortalecimento da psiquê, aprendizado sobre escolhas e consequências, e estabelecimento de novos padrões de funcionamento.


O amor nasce de um ambiente de liberdade, onde as pessoas se relacionam por vontade, por prazer de estar com o outro,  por respeito mútuo, troca mútua, valor, cada um com sua individualidade. O que é o oposto da dependência, onde o "amor"  nasce da falta, na necessidade de se suprir no outro exclusivamente, da coisificacão do outro e do isolamento do outro como seu, posse, sempre há uma troca desequilibrada nesse amar do dependente e tudo que ele recebe tb nunca é suficiente prá ele.

Ei, o amor nunca é retido, mas compartilhado.


Buscar ajuda irá te livrar das repetições nas suas escolhas amorosas e no resgate de si mesmo.


As perguntas que vc deve se fazer é: porque estou me colocando nesta situação repetidamente? Pq faço isso  comigo? 

Parta daí.


Psicóloga Clínica 

Ara Brandes 


#ameaoproximocomoatimesmo

#oamornaoseprendenumacaixa

#psicologia

#gestaltterapia

#humanize-se

#perfeitonãoexiste

Dependência Emocional parte 2


Dependência Emocional parte 2


Nestes dias estarei falando um pouco sobre dependência emocional, no intuito de trazer a vc consciência sobre e se for este o seu caso busque se conhecer e corra atrás da ajuda que precisa.


O dependente é um carente, mas não é uma carência simples, mas patológica, uma forma de se relacionar mto adoecida.


O indivíduo sofre mto por se mover nas relações pela necessidade absurda de se "suprir", de ter valor,  e nesse sentido ele aceita qualquer coisa que se pareça com afeto. Busca atenção desse outro de todas as formas possíveis. 

Um grande problema nessa situação é que ele quer exclusividade desse outro. Exclusividade de afeto, de atenção, de cuidado, de presença, de tudo, ele coisifica o outro. Não há espaço para a individuação, para que outro seja ou faça qq outra coisa sem ele. E nessa busca nada nunca é suficiente.


Importante falar que a dependência emocional pode acontecer em outras relações tb como de pais, amigos, chefes, autoridades religiosas etc. Basta que haja a junção inconsciente do (frágil) com o forte ("perfeito", na idealização).

 

O dependente devido à sua falta emocional, coloca mto poder de sua vida ( existir, estar bem,) nas mãos do outro, mesmo que esse outro não se perceba disso. E vive na espera de ser notado, aplaudido e preenchido ( e não será), vai sofrer mais. Ninguém é responsável pelo seu bem estar. Apenas vc pode se responsabilizar por vc.


Dentro de um casamento isso pode tomar proporções dantescas e com danos psicológicos, e relacionais.


A dependência emocional é um desequilíbrio na forma de amar. É um "amar demais", só que não  é amor, é posse.


Nenhuma relação se sustenta saudável se um dos indivíduos é dependente  emocional inconsciente. Ou o parceiro vai desistir ou vai aceitar e morrer emocionalmente aos poucos e ficar desinteressado na relação. Ou seja, não há saúde nesse quadro, pq não há amor, não há liberdade, logo não há paz.


Esse buraco na alma pode ser tratado com ajuda séria, consciência, e desejo de mudança. É longo o processo.


Faça isso por vc


Dica do dia:  comece por exercitar a sua visão do outro e que esse outro não é uma coisa, mas uma pessoa.


Ara Brandes 

Psicóloga Clínica GT

Dependência Emocional 1


Dependência emocional 

A imagem fala um pouco sobre como o indivíduo que tem dependência emocional vive isso e sente.

 Ele  ou ela por ter um buraco enorme na autoestima se encanta facilmente com migalhas de "amor", e está sempre em busca do perfeito parceiro, que não existe, mas ele ( a) cria. E nisso idealiza o que vê.

Sua percepção é alterada pela carência, vê amor onde não tem e pior investe como se tivesse encontrado, mesmo sem obter respostas na relação, sem troca a altura da entrega.

Na imagem aparentemente tem "amor", afeto, gentileza, beleza, mas  é prisão, não passa de armadilha para o carente. 

Na dependência emocional o outro é tudo. E sem o seu tudo ele se desmorona, e sabendo disso começa a ter comportamentos de controle ( agradar para... está sempre disponível para esse seu tudo, e não de forma saudável, se doa em excesso, é o salvador, o insubstituível, não dá espaço para o outro, e sufoca com excesso) e a medida que se entrega, controla o outro direta ou indiretamente, mas também é controlado devido a sua carência.

 E o grande problema é que esse indivíduo vive inseguro pois a pergunta que fica na sua mente é:será ele me ama e me quer? Ou está comigo porque faço tudo na relação?

 Com isso a relação começa a adoecer, uma, porque sua carência não é suprida e nunca será, e outra, porque o outro sufoca e cansa por não alcançar o esperado, idealizado.

Mas até existir o rompimento necessário, muito desgaste já aconteceu , mtos danos internos e externos. 

O carente tende a ver apenas a carência, e não o outro ser que pulsa ao seu lado.

Busque ajuda.

Reconheça seu problema  e encare como um problema. 
Cuide da sua autoestima por dentro e se cure.

Psicóloga Clínica GT
Ara Brandes 

#cuidedoproblema 
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#psicologia 
#Psicóloga 
#sejasincerocomvc
#aprendaaamarsaudável

9.5.22

Uma mãe de especial


Hoje quero falar um pouco sobre a vivência de ser mãe de um filho especial.

 Começarei relatando uma experiência nada comum de um dos dias que uma mãe assim vive. Mas é uma de tantas e tantas vivências nesse universo de mãe. Porque ser mãe de um filho especial não é vida instagramável é vida real.

Certo dia desses, recentes, Yuri tava bem, sorridente, brincando de ficar na frente da TV na sua cadeira, indo e vindo e rindo, nos provocando, claro. E do nada começou uma crise ( para quem não sabe ele é epilético) tinha crises de difícil controle, devido a uma hemiparesia cerebral, causada por uma meningite bacteriana neo natal, dessas crises foi curado por Deus aos 5 anos de idade, depois de um quadro severo que ficou entre vida e morte. Se Deus não o tivesse curado não estaria mais vivo hoje, pois eram de 10 crises a mais, por dia e todos os dias. Yuri ainda tem crises eventualmente, crises que escapam e são do grande mal. Ele na maioria da vezes sai delas como se tivesse tudo bem, levanta, sobe na cadeira e volta a vida... é muito sobrenatural de Deus que acontece e o sustenta.

Neurologicamente sabemos que cada crise pode levá-lo a prejuízos cognitivos, perdas, cegueira, morte súbita, e tanto mais. Mas Yuri tem 31 anos e os milagres se sucedem a cada dia de sua vida, é o que testemunhamos.  

É raro Yuri ter crises ( ele é medicado), mas ainda as tem, e cada crise causa desgaste que não vemos.

Nesse dia que relatei acima, estávamos perto e felizes, era um dia feliz. Mas então começou uma crise dessas, e tudo ao redor se mobiliza para o cuidado com Yuri.  Para ele não cair da cadeira, para colocá-lo na cama, protegê-lo ( tdo com a  crise acontecendo, em segundos), parece simples, mas não é. O que acontece é que já estamos adaptados a nossa realidade, pois a vivemos há 31 anos, com Deus nela, frise-se.

Nesse dia depois de conseguirmos  deitá-lo, seu pai deitou com ele até passar a crise. Ele ficou mole, bem mole, ofegante, taquicardia, coisas que acontecem na crise. Depois o pai dele saiu e eu fui deitar ao lado dele, ministrando vida de Deus, poder, cura, tranquilidade... e cantando... alí nos espontâneos liberando o céu , profetizando... uma música também nasceu, uma música baseada na oração do Pai nosso, que estava ministrando sobre Yuri... ah, muito lindo isso. 

Já era noite a esta altura. E Yuri ficou deitado lá um pouco mais, pois a crise fora bem forte. Minha oração nesse dia foi: Pai, não permita que ele tenha perdas importantes no seu cérebro. Mas que seja curado desse mal. Essa é uma oração constante sobre ele.

 Depois de mais ou menos 40 min ele desceu da cama, e subiu na cadeira, seguindo a vida. Assim ele faz, assim ele me ensina.

A mãe Ara criou uma capacidade de superar certas dores, de priorizar o mais importante no momento.  A mãe Ara cuida do que precisa na hora,  pastoreia também o coraçãozinho dele, e respira, suspira por uma intervenção de Deus mais uma vez. A mãe Ara não tem muito  tempo para ficar frustrada com o dia que estava feliz, e que se foi,  isso é o de menos,  o mais importante é o já, agora, é esperar com fé sempre que Yuri supere mais uma.

Dessa crise ele voltou com uma compulsão por comer, mas voltou normal.  A compulsão duram semanas mas é o de menos. Posso dizer que está se equilbrando agora. Glória a Deus! E com tudo isso temos que lidar ( o pai dele e eu, a tia  Ariene às vezes) dia a dia.  E suspirar toda vez que acontece para que passe, para que a medicação funcione.

Em tudo isso porém Deus é bem real no meu dia a dia, que não se resume apenas a ser mãe de um filho especial, mas a ser Psicóloga , líder ( pastora) de um Ministério,  dona de  casa, filha, irmã etc... que de tantas atividades também escreve, pinta, que aprendeu a produzir no meio do caos, vales, secas... pq Deus faz isso acontecer. Tudo com propósito.


Ei, hoje falo para você que enfrenta desafios parecidos, ou que se identifica: não sucumba a situação que você possa estar vivendo.  Sempre há um meio de encontrar sentido, propósito e de conhecer mais a Deus. Não se deixe vitimizar.

No meu dia a dia com Yuri, Deus é muito real.  É real porque me vejo fazendo além do que as circunstâncias difíceis me pedem e isso vem de Deus. É real porque o meu normal é afetado pelo sobrenatural diariamente.  Sim porque é muita graça de Deus  para continuar dando conta, continuar produzindo, criando, apesar de tudo isso, que é apenas uma amostra do que é ser mãe de um filho especial. 

Eu olho para Yuri e me choco.  Me choco com a força que ele tem. Com a vida que pulsa apesar de tantas limitações. Eu vejo Deus nele muito claramente. 

Não sou a mãe que acho ele merecia. Mas sou a melhor que posso ser. Uma mãe que se reinventa, se doa, mas também se cansa, se entristece,  se frustra às vezes, mas que aceita seu filho como ele é, que admira e se alegra com ele.

Ser mãe de um especial é um desafio de amar todos dias com  um amor incondicional.



No amor de Cristo 

Ara, mãe


Conheça tb nosso canal no YouTube 

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Que o Senhor te fortaleça como mãe.




 



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