27.10.21

AMBIENTES EMOCIONAIS- liberdade


Vamos sentir o ar de hoje, e o ar de hoje que quero falar é o ar da liberdade. Como vejo o ambiente de liberdade e suas emoções.

Primeiramente devo dizer que esse é o ambiente mais desejado por todos nós, mas também é o que mais negligenciamos, não percebemos, distorcemos, e não valorizamos. Por isso vem comigo nesta leitura e busque interagir com a sua consciência, suas memórias, e percepção a respeito disso, ok?

Esse é uma ambiente criado a partir da confiança e aceitação, do amor. Não existe liberdade sem amor. Onde há amor há liberdade. 

Encontramos esse ambiente geralmente nas relações de intimidade,  onde somos conhecido não superficialmente, mas onde nos desnudamos como pessoas. 

Nesse ambiente, lembrando que estou falando aqui desse lugar subjetivo, que não vemos, mas sentimos, o ambiente emocional.

Então, é nesse ambiente que podemos ser quem somos, podemos mostrar nossas angústias, fraquezas, lutas, verdades, sonhos, podemos partilhar desejos profundos porque sabemos que não seremos medidos, julgados, mas apoiados verdadeiramente, e encorajados.

O ambiente de liberdade promove crescimento, segurança, e espontaneidade/criatividade. 

Quero convidar você a pensar e a lembrar. Uma, se você promove isso para as pessoas próximas, outra: o que você sente quando chega num ambiente assim? Que emoções afloram, que desejos vem?

Quando temos e conseguimos criar esse ambiente damos espaço  para vínculos duradouros, consistentes e afetivos.

Por exemplo, perceba que ao chegar em um lugar de afeto, íntimo, familiar, algumas sensações despertam e você tem uma sensação de ter importância ali, de ser valorizado, percebido, você tem aquela sensação de ser parte, de cooperação, cumplicidade,  você se sente à vontade, e  deseja ficar, deseja estar nesse lugar, não por mera formalidade, mas porque lhe faz bem, porque é bom estar ali. 

Nesses lugares vamos encontrar um ar carregado de carinho, cuidado, preocupação, interesse. Você é alguém para alguém ali.

No ambiente de liberdade há certezas. Certeza de que você pode errar, tentar, consertar se preciso,  falar e silenciar. Certeza de que pode ir e vir, certeza de que vão tentar lhe compreender, de que a relação é sustentável, pois se conversa, se ajusta.

Nesse ambiente de liberdade o respeito e a honra estão no ar, pode-se se sentir no trato, na consideração, no olhar, nos valores que aparecem, no preparo de uma comida, de um ambiente físico. O  ambiente de liberdade abre espaço para cada um ser como é, para cada um se expressar, mas com respeito, e não o contrário, como vemos por aí, onde a "liberdade" está distorcida, o egoísmo impera, o outro inexiste, não há amor, há conveniência, interesses e desordem, confusão.

Seja você alguém que promove isso para os que se achegam, confiança, aceitação, afeto. Esse é uma ambiente de saúde mental, emocional.


Esteja consciente.


Ara Brandes 

Psicóloga Clínica GT



26.10.21

AMBIENTES EMOCIONAIS - CELEBRAÇÃO

 

Ambientes emocionais – Ambiente da celebração


Parte2


Estarei falando esta semana sobre alguns ambientes emocionais, pontualmente.

Ontem trouxe o conceito de forma geral, mas quero esmiuçar um pouco sobre o tema, ressaltando alguns ambientes e sua influência para que você possa estar mais atento e consciente nas suas locomoções físicas e emocionais.

 

Pense comigo:


Quem pode entrar na sua alma?
Que pode ser convidado às suas celebrações,  festa?

É sobre esse ambiente de celebração que quero falar um pouco, hoje.

Quando pensamos em celebração nos vem à mente alegria, empolgação, normalmente, frise-se. O ambiente que se espera, o clima é de festa, de congraçamento. Imaginamos um ambiente colorido, agradável, com música, boa comida, família, amigos,  tudo preparado para evocar  boas emoções como  alegria,  reconhecimento,  leveza, gratidão,  comunhão, entusiasmo, gargalhadas, mas também para fazermos um registro daquele momento.

Quando vamos a uma comemoração nos predispomos a isso, a celebrar com a pessoa da festa, sua vida, suas realizações e a própria festa que ela organizou. E como é gostoso esse partilhar, essa troca, como é bom ter pessoas com quem podemos dividir nossos bons momentos e construirmos nossa história.

Contudo, devo ressaltar algo que acho importante: os convidados. Numa celebração queremos dividir, queremos compartilhar algo bom de nossas vidas e geralmente o fazemos com pessoas que conhecemos, amamos.

Mas, mesmo dentro de círculo conhecido, você pode se deparar algumas vezes com pessoas que só parecem celebrar sua vida, mas de fato não celebram.

Há pessoas que não sabem celebrar com você, não compartilham do seu êxito, seus sonhos, de quem você é, e que são capazes de roubar a alegria da sua festa. 

Elas carregam e liberam um ambiente hostil, agressivo por onde vão, e são tão egoístas que não são capazes de se conter, ou de renunciar seus sentimentos nem que seja por um momento em prol do outro, ou do coletivo. E o que fazem muitas vezes é chamar a atenção para si, mesmo que de forma negativa, invejosa, queixosa, "grandiosa", e com isso são capazes de estragar seu momento. E acredite, mesmo com um ambiente preparado para a festa, o riso, a gratidão, elas conseguem influenciar negativamente o ambiente e tiram o brilho da sua festa, de você, se você deixar.

Por isso, esteja certo com quem você deseja partilhar suas conquistas, sua vida, suas celebrações. Esteja certo de que há transparência nos seus relacionamentos, e de quem é convidado a adentrar suas portas emocionais, pois uma pessoa pode roubar todo o momento que você preparou com todo carinho.

Ei, tem pessoas que não conseguem ver você brilhar, crescer, ter sucesso, estar alegre, simples assim. O menor sinal disso tentará roubar a cena e atrair para si os olhares. Esse tipo de pessoa se adentrar a sua alma pode roubar sua paz, sua celebração, e até sua alegria de viver. Cuide do ambiente emocional, ofereça resistência e mantenha-se no equilíbrio.

 

Tire o poder de suas mãos e esteja consciente do que não vai permitir no ambiente que você criou. Somos responsáveis pelo ambiente que queremos.


A consciência é o que lhe fará dominar suas emoções e não ser tomado pelas emoções negativas do outro, do meio que você convive. O ar pode está livre, ou carregado.

 

Ara Brandes
Psicóloga Clínica GT

#psicologia
#façaseuambiente
#cuidedasuaalma
#sejavc
#amorproprio
#limites 

#noconsultoriocomara

 


25.10.21

AMBIENTES EMOCIONAIS

Somos seres que habitam, que transitam, que se alojam, ajuntam, fazem ninhos, moradas, interagem no mundo.

Somos seres que se deslocam.

Pensando na importância dos ambientes no nosso bem estar, na nossa qualidade de vida, e no quanto os ambientes influenciam as nossas emoções, resolvi falar um pouco sobre isso.

Ambientes físicos são formados, pensados, alguns até estrategicamente, como os comerciais, visando objetivos. O fato é que o alvo mobiliza o investimento e a mensagem que se quer passar no ambiente.

Se visamos conforto  vamos buscar preencher o lugar com coisas que proporcionem isso. Cores, cheiros, música, imagens etc...
Se queremos um ambiente mais sério, profissional,  vamos buscar algo mais padronizado, clean, objetivo.
E assim vamos criando ambientes na medida da necessidade.

Já o  ambiente emocional do qual estou tratando aqui, fala mais de sensações. É algo que sentimos no ar, é algo que nos envolve, que nos atrai, ou repele, mas que está ali, mas que não é capturado pelo nosso olhar, ou percepção consciente.  Pode  acontecer por exemplo, de tudo está lindo, perfumado, cuidado,  mas as pessoas que adentram, trazem consigo uma carga emocional de emoçoes, histórias,  sentimentos... rancor, tristeza, medo, tensão,  raiva, ingratidão,  culpa, e embora todo o restante esteja bonito, o ambiente fica pesado, parece não haver espaço para espontaneidade,  para liberdade, para a boa troca... e se você chegou bem pode até ficar mal devido ao clima que está no ar.

Agora, como são criados os ambientes emocionais? Através de nós, pessoas. As pessoas carregam os ambientes e os liberam pelas conversas, posturas, abordagens, cultura, modos, emoções, humor, comportamentos.

Nós os criamos muitas vezes sem saber, sem consciência,  dada a sua subjetividade.

Na Gestalt, a um termo que é utilizado que nos ajuda um pouco a entender, que é o que chamamos de campo.  Tudo acontece no campo, algo já está, ou estava presente nele, mesmo que não saibamos detectar, diagnosticar. O campo interfere  na ação.

As emoções presentes são sentidas no campo. O quanto as percebemos é muito importante para nossa organização emocional ( inteligência emocional).

E falando de ambientes emocionais, nós, se intencionais podemos criar ou alterar os ambientes  que desejamos. Por exemplo,  a intimidade com seu cônjuge é criada desde a forma como você acorda, ou seja o trato, até a troca de afeto, e a honra que você confere ao lugar que ele ocupa na sua vida,  sem isso provavelmente a qualidade dessa intimidade será afetada.

Uma briga, por exemplo, não acontece do nada. Com certeza, se pararmos para analisar vamos descobrir um ambiente de tensão,  desrespeito, incompreensão, julgamento, e/ou raiva, agressão, desvalor, etc anterior a briga propriamente dita.

Há lugares que gostamos, que nos sentimos bem, que nos sentimos parte, que nos identificamos. E há lugares que ao contrário, nos causa desconforto, estranheza, medo, sensação de inadequação e são desagradáveis mesmo. Alguns devemos entrar por necessidade, como missão, e isso é maturidade. Mas há outros que devemos nos abster por amor próprio. Mas há pessoas que se colocam em lugares que lhe fazem mal por opção mesmo. E aí, a pergunta que essas pessoas devem fazer a si mesmas é: por que estou fazendo isso repetidamente comigo? Por que estou me mal tratando? 

Um ambiente é capaz de nos mobilizar para o bem e para a harmonia, mas o contrário também existe.

Um ambiente agradável jamais é esquecido, mas o desagradável também não. 

Por exemplo: se você deseja receber pessoas queridas, íntimas que ambiente você pode criar, no que você vai investir para proporcionar isso?

Talvez um ambiente de confiança,  segurança,  afeto, carinho sejam muito importantes...

Se você vai instruir, ensinar, passar conhecimento, por  exemplo, que ambiente ( físico e emocional) você vai criar, para que o ensino seja transmitido?

Aqui, talvez, um ambiente mais estável, aberto, objetivo, sério...

E assim todos ambientes que entramos, vivemos, são formados.

O ambiente, a atmosfera que está no lugar em que você está interagindo interfere direta e indiretamente nas suas emoções e comportamentos, se não estiver atento.

As vezes você entra em um lugar, e as pessoas estão ali zombando uns dos outros, ou fazendo cobranças,  desonrando, e quando você vê já está fazendo o mesmo, ou seja, você foi influenciado pelo ambiente que já estava criado e nem se deu conta.

Os ambientes são subjetivos sim, mas são reais, existem.

É claro que nós podemos evitar alguns ambientes, e às vezes isso é muito necessário, mas também podemos neutralizar, ou transformar os ambientes em que precisamos ou queremos estar, viver, conviver, e a gratidão  e o encorajamento são bons pontos de partida para isso.

Se discernirmos o que sentimos no ambiente, tanto poderemos bloquear ações, como gerenciar reações.

Ao estar em um lugar, pergunte-se: que sensações são estas que estou sentindo?
Ou, que emoções estão aflorando aqui? Lide.

Um ambiente propício, agradável vai promover saúde, abertura, alegria, espontaneidade, verdade, crescimento, nutrição.

Para gerenciar bem seu emocional perceba os ambientes em que entra, e o que tem nele.

A consciência é a chave para você não ser controlado por suas emoções, mas dominá-las e extrair o melhor do seu meio social.

Ara Brandes
Psicóloga Clínica GT
Crp 01/16604

#autoconhecimento
#percebasuasensibilidade
#gestaltterapia
#psicologia
#arabrandes
#sejavc
#mudeseusambientes 

24.9.21

Relações consumistas

 

Relações consumistas


Você já teve uma sensação estranha de ser coisa numa relação? De ser produto? É triste não é?

Então, hoje vivemos uma era onde a vida tem se resumido ao consumo. Consumo de coisas, conceitos,  status, imagem, ideologias, tempo, talentos. Sempre se está consumindo algo, e as vezes sem pagar por esse algo, o que ainda é pior, pois significa não valorização.

Mas o fenômeno do consumo não para nas coisas, mas tem se estendido para as relações, inclusive a relação com Deus. 

É O Deus que tem fazer como quero, e quando quero. O Deus coisa. Relações puramente interesseiras, egoístas, visando suprimento apenas, seja emocional,  seja espiritual.

Qual o problema disso? Muitos não é?
As pessoas estão se relacionando não por amor, não para crescimento mútuo, troca, cuidado, comunhão, mas para obterem um produto, para adquirirem e "colocarem" em suas pratelereiras e usarem quando bem quiserem, tratando assim pessoas como objetos que se compra, usa, empacota, e define por.

Até na igreja as pessoas já não estão indo para adorarem juntos, conhecerem a Deus juntos, mas para obterem algo, poder... nada mais importa. E com esta mentalidade, se o produto não é como se quer, se gosta, troca-se por outro lugar, outro "amor", um outro "perfeito" até que algo lhe desagrade.

Não há aliança, comprometimento.

Que mentalidade é esta em nosso meio? Genteeee...

E é essa mentalidade de consumo que vamos nos deparar nos relacionamentos. Gente que vai consumir seu produto até esgotar, sem atribuir valor a você. 
Gente que consome as escondidas,  mas não tolera seu bem estar, sua força,  seu brilho.

Gente que ama  ver você na luta, na dor, no poço, mas é totalmente indiferente com as suas realizações, felicidade, bem estar, e se calhar de você ter algo a mais que ele, aí que a coisa fica evidente.

Gente que é indiferente com quem você é, mas é super envolvido com o que você tem.  Sabe o nome disso? Inveja. A inveja é uma grande consumidora de alegria,  de saúde.

Ei, fique com gente que deseja  ver você bem, que celebra você e suas conquistas de verdade, gente que também doa voluntariamente,  que se importa. Gente que não tira pedaços de você, ou desfaz o bom que chega até você para te diminuir e te esvaziar.

Tem gente que só quer consumir o que você tem, gente que defrauda sua alegria, sua vida, mas não tem nenhum interesse real por quem você é, e pela relação se não tiver nenhum interesse envolvido. 

Fuja dos consumidores, busque relações maduras, comprometidas.

O consumidor vai te descartar assim que você não tiver mais utilidade para ele, acredite. 

Tá cheio de gente assim, inclusive no meio cristão, gente que vê você como uma coisa, um suprimento, não como gente.

Certa vez uma multidão procurou Jesus, e sabe o que Jesus diz para ela? 
"Quando, pois, viu a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, tomaram os barcos e partiram para Cafarnaum à sua procura. E, tendo-o encontrado no outro lado do mar, lhe perguntaram: Mestre, quando chegaste aqui? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes". Jo 6:24‭-‬26 

Jesus foi na raiz. Jesus sabia pelo que estava sendo procurado. Consumo. Já era um problema em sua época e continua sendo.

Saber com quem estamos nos relacionando vai nos ajudar a gerenciar o que queremos entregar, o quanto podemos entregar,  e porque estamos entregando.

Jesus estava ciente, Jesus conhecia as intenções do coração, mas apesar disso ele escolhia fazer a vontade do Pai, e dar o pão. Eles só queriam o pão, não a presença. Alguns terão de você o que procuram, o pão.  Outros, as sementes, a presença. 

Saber essa medida é difícil,  por isso precisamos da sabedoria de Deus para nos relacionarmos.

Mas o mais importante é que no encontro, no vínculo haja dois. Tenha parceria, troca, relacionamento, esse sempre foi o desejo de Deus.
Por isso, se eu puder te dar um toque, de quem também já quebrou a cara nisso algumas vezes por "dar pérolas aos porcos", é: seja mais exigente nas suas relações próximas. Sua intimidade é preciosa, só quem conquista sua confiança, valoriza e prova, a merece. Escolha melhor a cada dia. 


Ara Brandes 


21.6.21

No caminho as mudanças se revelam


Talvez você me responda um -NÃOOOOOO. Ou um nanah.. ou um: mais ou menos, ou até quem sabe, um sim, bem tímido... raramente é um SIMMMMM.

Bem, eu gosto de fazer algumas mudanças. Não que não sejam difíceis, as vezes, mas a minha personalidade gosta de fluxo, de impacto, de novidade, de inovar, de criar, de se arriscar nas descobertas internas, e de sempre mudar algo quando necessário, e quando sei que me trará um novo olhar, e melhor perspectiva.

Mas, sabe, também sou aquela que dá importância a rotina, ao diário, ao costumeiro e familiar, ordinário... isso também é essencial para uma dinâmica saudável e consistente. Equilibrar essas duas coisas é que é desafiante sempre.

A maioria de nós não gosta de mudanças. Ainda mais àquelas significativas, grandes. E o fato é que somos muitas vezes convidados a mudar, ou pela circunstância, ou pela necessidade, e em todas as mudanças precisaremos sempre nos adaptar e adaptar é processo, e processo não queremos, não é?

Mas a mudança que eu particularmente considero mais relevante, é a que fazemos não por um empurrão, ou necessidade apenas, mas àquela mudança consciente, intencional, e claro, por direção de Deus. Essa é solida, vem de dentro para fora, tem bases para se sustentar depois do impulso inicial. E digo isso, porque muitas pessoas fazem grande alarde inicial em suas "mudanças", mas a sustentação inexiste, ou é muito frágil. Entenda, mudanças precisam ser construídas de dentro para fora.

Sabe, toda mudança (cura) requer de nós comprometimento. Comprometimento com a permanência, e com a continuidade da mudança instituída, pois sem isso, retrocedemos inevitavelmente.

É natural que nos assustemos com o novo que a mudança traz, pois mudar é desagasalhar o familiar, o ordinário, o conforto, e as vezes dói e a dor tem que doer para que possamos valorizar os progressos feitos, os novos hábitos introduzidos, o novo em que adentramos tem seu preço.

Muitos até encaram o autoconhecimento, a exposição à Palavra, fazem inúmeros cursos, conferências, e buscam formas de mudar, de renovar a mente e isso é bom, sem dúvida. Contudo, o que acontece muitas vezes, depois do impacto inicial que recebem na consciência, é que relaxam e esquecem de regar e de cultivar suas mudanças diariamente. Esquecem de promover a manutenção da cura, do que foi alcançado.

Quando penso em mudança, penso em locomoção. Seja esta locomoção física, geográfica, psicológica, relacional, social... pois, mudança é deslocamento, é alteração de um estado, de um jeito de fazer, estar, ser, olhar. É um seguir adiante, deixando "um" algo, (pensamentos, lugar, pessoas, tempo, certezas, situações, escolhas, lugar etc) para trás, à medida que se anda. E à medida que se caminha algo novo desponta; algo para se ver, algo para se lidar, algo para se enfrentar, mas também para desfrutar.

É interessante que nós cristãos estamos sempre diante de um novo. "Fomos chamados e resgatados por Deus para andarmos em novidade de vida. "Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos em novidade de vida". Rm 6.4 Por quê?

Porque como cristãos confessos e praticantes, temos a Palavra, temos o Espírito Santo e, portanto, somos sempre confrontados pela verdade, glória Deus. Estamos sempre renovando nossa maneira de viver, de pensar, de estar pelo arrependimento ( Deveríamos, pelo menos). E o convencimento do Espírito nos leva a mudar. Então mudamos em algo, e iniciamos outras mudanças, confiantes naquilo que em nós também já foi consolidado.

Mudar é retornar ao caminho, e continuar a caminhada. Mudar é reconhecer a nossa fraqueza, imperfeição, isso nos leva ao próximo passo, aperfeiçoamento. E sem dúvida, mudar requer de nós humildade. Humildade para cedermos a Verdade que nos chega, que nos confronta e precisamos disso.

Ei, a exposição diante de Deus nos cura, lapida e fortalece.

Mudar é deixar para trás o que se estava fazendo, mesmo que bom, pela revelação do agora que é melhor. E sabe , o que aprendenos com Deus é que não existe mudança sem arrependimento, e só o genuíno arrependimento, e responsabilização pelo modo de vida que escolhemos nos levará as mudanças diárias, mudanças essas que precisarão ser mantidas intencionalmente.

Muitos querem mudar algo em suas vidas, mas não se responsabilizam por seus desejos de mudança. Ei, assuma a responsabilidade de sua vida e continue "rumo ao alvo". Pois se perdemos o alvo, perdemos tudo.

Ara Brandes







9.1.21

Liberdade



              Do que você quer ser livre em 2021?

Que anseios há em seu coração que clama por liberdade?

Existe uma dor subjetiva em cada um de nós. Uma agonia interior muitas vezes não denominada, não explorada, mas latente. Uma dor de se ser o que é, de se fazer o que quer, de expressar o que se sente, puramente, livremente. 

Mas, o que nos impede de andarmos nesta liberdade?

Talvez e só talvez nosso maior impedimento seja a nossa cosmovisão, e a nossa cosmovisão pode ser carregada de julgamentos, preconceitos, e deturpações.

Como vemos a Deus, a nós mesmos, o outro, o mundo..

Parto do conceito bíblico de liberdade, onde a liberdade não é comportamento, mas responsabilidade. A liberdade não se manifesta em atos inconsequentes, e egoístas, mas a liberdade vem do poder da escolha de: fazer o bem ou o mal, amar ou odiar, perdoar ou ressentir, parar ou seguir, ser intocável ou mudar, pecar ou resistir. Se você é  livre você pode também escolher não fazer, adiar, retroceder, não reagir, não ter,.. porque quem élivre age em consciência.

Veja: sem maturidade não há liberdade plena. Uma criança depende dos seus pais e está sujeita as regras de vida de seus pais porque ainda é incapaz de se responsabilizar, de cuidar de si, de arcar com suas decisões.  Uma criança pode ter a liberdade de pedir, de ser, mas não de cuidar de si própria, nem de fazer sem auxílio, e supervisão dos seus responsáveis.

A Palavra do Senhor diz em Gl 5.1 “para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão”.

Se liberdade é poder de escolha, perder esta capacidade, este poder, é como voltar o império das trevas, e nos “submetermos de novo a jugo de escravidão”. É voltarmos a condição de escravos onde a única opção era o pecado. Contudo, vejam o que o Ap Paulo nos diz:

 

 “porque quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte. Agora, porém libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação, e, por fim, a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a avida eterna em Cristo (Rm 6.20-22).

 

Uma vez que fomos iluminados pelo Espírito e pela palavra somos diretamente responsáveis pela nossa santificação, por nos mantermos livres. Sem santificação não há GOZO de liberdade. Por quê? Porque o pecado cega, aprisiona, nos engana, nos coloca diante de uma única visão, a do nosso inimigo, de que não há saída, de que sempre será assim, de que só existe o mal.

 Sabemos, no entanto, que “o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, e sim da graça” (Rm 6.14) esta é a verdade. em Cristo a liberdade é sim uma realidade, mas esta liberdade está condicionada a maturidade, à capacidade de nos responsabilizarmos pelas nossas ideias, visão, percepção, desejos, sentimentos, relações, erros, escolhas. A liberdade é gradual, não é poder do outro sobre nós, é conquista do que já foi conquistado.

 Antes éramos escravos do pecado (Rm 6.6; Rm 6.20), condenados a morte eterna, ou seja, condenados a uma vida sem redenção, sem perdão. Mas hoje somos livres em Cristo Jesus, porém, permanecer livre é escolha, é determinação de se viver com uma mente a cada dia renovada, santificada, dia a dia livre de enganos, de mentiras, de vícios mentais, do individualismo, egoísmo, vaidades etc;.

O grito de liberdade dentro de nós é o grito por santidade. É o grito por vivermos pacificados diante de Deus e dos homens. É o grito por se ser o que se é, se fazer o que se “quer”, com CONSCIÊNCIA, respeito pelo outro, e responsabilidade.

Toda área redimida, e santificada em nós é livre. Livre.

O egoísmo é a base da “suposta liberdade”, onde a luta é só pelo seu em detrimento do outro. O amor, ao contrário, é a base para  o nosso, para o seu com o outro.

 Em 2021 do que você quer ser livre? Dentro que explanei aqui sobre liberdade ser poder de escolha, o que você pode fazer para vivenciar esta liberdade?

Talvez você queira ser livre de comportamentos nocivos, ou talvez você queira ser livre do auto engano, do medo, de relacionamentos esgotantes, de perfomar, do pecado, de vícios emocionais, da depressão, ansiedade, de uma profissão, cargo, passado... eu não sei, mas esta liberdade, ou seja esse poder de escolha de como desejará vivenciar esses desejos estão diante de você hoje, pense nisso.

E quero concluir dizendo a você: não há liberdade sem o outro; logo, não há liberdade sem amor.

No amor de Cristo, Ara Brandes

9.4.19

O Progresso é o foco!

"Não que tenha alcançado, mas, uma coisa faço, deixando as coisas que prá trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo"... Fp 3.13-14

Foque no progresso, não no sucesso. O sucesso é o resultado final, só pode ser contemplado quando se chegou, e portanto não deve ser o foco de sua vida. Sucesso demanda continuidade e permanência. Para se chegar no sucesso deve se fazer progressos todo dia,  "avançarmos para as coisas que estão diante de nós".

Não se conforme, não pare achando que já está bom, mas tenha sempre uma visão de crescimento, de avanço, de progresso, e invista nisso. Esta  é a base do sucesso, da chegada.

O progresso é coisa de cada dia, é movimento, é crescimento diário, é não estagnação, é disciplina consciente.
A visão de progresso sempre nos leva a nos desafiarmos, a irmos além do que já chegamos. A buscarmos melhoria, excelência, expansão, e para isso é preciso humildade, empenho, diligência, abertura para o novo, e dedicação.

Muitos desejam tanto o sucesso em várias áreas de suas vidas, mas sem esforço, sem dedicação, sem empenho, sem perseverança sem disciplina, não vai acontecer. O sucesso é algo bom de se almejar, mas com os pés no chão.

Para mim sucesso se resume em chegada. Chegada no que foi projetado, planejado, investido, prometido por Deus, e não do que o mundo projetou, nem do que foi idealizado sem consistência alguma, sem amadurecimento, nem permanência, mas sucesso real é vitória, é conquista, é propósito.

Sucesso é algo para se ter em mente, e para nos movimentar ao progresso, mas não serve para medição de valor. Cada um tem seu tamanho  e seu espaço de crescimento, limite, chegue nele. Estique-se.

Quantos vivem se sentindo o pior dos piores porque começam a se medirem pelo metro do outro. Não validam seus progressos, não validam suas pequenas conquistas invisíveis aos outros.
Ei, saia disso! Fique feliz porque o outro lutou e chegou, mas também valide seu empenho e sua caminhada, você também vai chegar aonde você e Deus projetaram chegar. Acalme-se!

E principalmente movimente-se, progrida um pouquinho a cada dia, e celebre.

Assim, o mais importante e mais saudável é que você a cada dia, a cada palavra, a cada encontro com Deus, a cada  convívio com os outros você avance no amor, no respeito, na compreensão, na prâtica.

Avance nas relações nas quais precisa crescer, avance em relaçao aos seus medos, avance em relação a sua vida profissional, avance no amadurecimento de suas emoções, reações, avance no seu caráter, avance na sua disciplina com o corpo, alimentação (de acordo com os seus valores e com o que o Senhor tem guiado você), avance na sua vida espiritual, na sua relação com Deus, avance no serviço eclesiástico, seja excelente, avance no Reino. Dê respostas a tudo que está diante de você, o que não está, não deve ser alvo de sua preocupação.

Quem foca no sucesso, mas não investe no progresso, engana-se, e vai se frustrar. 

Se você não faz nada, nada vai acontecer. Deus trabalha em parceria. Movimente-se de acordo com o que Ele colocou à sua frente. Trabalhe melhor, lapide seu dom, seu talento, invista tempo, dinheiro, dedicação, entrega. Seja uma melhor pessoa, melhor servo, um melhor amigo, um melhor filho, melhor pai, mãe, melhor líder, melhor ministro a cada dia. Esteja sempre aberto para aprender.

O progresso mostra que não chegamos lá, mas também não estamos no ponto de partida, não retrocedemos (Pr Luciano Subirá). Agora, conformar-se, e achar que já alcançou, que já está bom quando não está, é parar, é estacionar. Sempre há área de crescimento, motive-se, mas nunca nunca se conforme. 

O que já está em suas mãos?
O que você pode fazer melhor ainda? Busque, faça. Se não está tendo resultados, revise, encare onde está falhando, e o que necessita para colher resultados duradouros, mude  e continue progredindo. Não ignore os sinais.
Buque fazer e ser o melhor que você pode a cada dia. Um tijolinho, talvez dois, três... um passinho, talvez 10 de cada vez, a cada dia, e você verá grandes progressos se materializando. Tenha fé. Mas "fé e obras" juntas, como lemos no livro de Tiago.

Portanto, foque no progresso não no sucesso. O sucesso é resultado de pequenos progressos permanentes, sustentáveis... é fruto de empenho e fé. Sucesso é brilho de um longo trabalho de lapidação e entrega. 


Aconselho você a ler o post abaixo também: nele também falo sobre o "deixar as coisas que para trás ficam".
Querido, sem deixar prá trás o passado não há como progredir, muito menos ter sucesso.

Não deixe de ler este tb: https://arabrandes-restaurando.blogspot.com/2013/08/saude-espiritual.html

No amor de Cristo Ara Brandes

8.4.19

É bom ser gente. Resignifique!


O orgulho tem cara feia, e é uma mentira que se conta prá si mesmo e para os outros de se ser o que não se é, de poder o que não se pode, de sentir o que não se sente, de mostrar dar conta do que não se dá, de atribuir extremo valor a um saber que não se tem, e não se conquistou, não lhe é próprio, apenas aparência, figueira com folhas... 

O orgulho deformou um anjo, e continua a deformar gente bonita.

O orgulhoso é figueira sem frutos, é fantasia de grandeza sem base, sem raízes, sem seiva, sem esforço, sem vida. 

O orgulho instalado gera deformação de caráter, só Cristo para fazer de novo, para amolecer o barro e o tornar maleável, ensinável, e às vezes o processo se torna mais penoso porque o vaso está duro...

Mas quando um coração se inclina para pedir, já é graça de Deus, é resgate do alto. Aleluia.

Ezequiel 36: 26. "Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne" .

Bom é ser gente com gente. Bom é poder ser real... bom é poder pedir, é poder reconhecer que precisamos uns dos outros e que dependemos do Senhor. Sem Ele somos apenas pó. 

Bom é poder valorizar o progresso de cada um sem inveja, e competições. Tão bom... 

Mas o orgulhoso não se permite tanta nobreza e simplicidade. O orgulhoso busca, status, busca glória, busca aplausos incessantes sem razão de o ter. Esta síndrome de Lúcifer, querer ser Deus, querer o brilho e poder que não lhe foram dados, "a perfeição", queda! 

O orgulhoso não vê a beleza do pouco, do simples, do receber, do trocar, do ser gente, do diminuir-se, e esvaziar-se para que outros sejam tocados e levantados também. Ele é sempre superior e inatingível. Ele não sabe compartilhar, dividir, multiplicar. É sempre o que tem "o" saber, a razão, a verdade, e o que há de melhor. É "perfeito". Canseira!!!

Bom é ser gente, foi por gente bem gente que Cristo morreu. Inclusive Ele se tornou gente para alcançar gente. Os que precisam e reconhecem que precisam do Salvador não só para a eternidade, mas para viverem seu dia a dia e o seu propósito. 

1 Coríntios 1: 27. "Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes; 28. e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são; 29. para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus".

A maior feiura de um coração é o orgulho. O orgulho é barreira para a entrada do diferente, do novo, da humildade, do perdão, do amor, da gratidão, de Deus. Nem Deus consegue entrar... "Ele resiste o soberbo". 

Precisamos de Cristo hoje. Precisamos uns dos outros. 

Renda-se! É bom ser gente. 

No amor de Cristo, Ara Brandes

2.4.19

CASA DE CURA

                  
O amor de Deus cura tudo. Cura dor na alma, cura faltas, cura transtornos, cura doenças, cura relações, cura corações quebrados, cura vícios, cura carências, sim o amor de Deus cura até nas profundezas do homem. Cura a fé, cura ministérios, cura alianças....
Mas sabe de uma coisa: este amor não é mágico, não é. Ele vem através de pessoas, de gente.
Cada pessoa possui uma ou mais chavezinhas para ser cura para o outro, quando este outro se identifica. São seus braços, sua pele, seu abraço, seu olhar, seus ouvidos, sua atenção, seu colo, sua firmeza, seu jeito, seus dons, que Deus vai usar para manifestar e derramar o seu amor, não é mágica, não é algo etéreo, e perfeito, é real, é o teu próximo. O humano é o portador deste amor de DEUS. O seu "próximo" é quem te curará. 
Mas existem dois princípios para que isto aconteça: o primeiro é o da entrega. "Deus amou o mundo de tal maneira que deu, entregou", Jo 3.16a. Para que alguém tenha a possibilidade de ser curado, alguém tem que entregar, dar de si... E o que vemos hoje? 
Vemos pessoas centradas em si mesmas, focadas no que precisam, buscando em si mesmas sua cura. 
Ei, sua cura não está com você, está com o seu "próximo", e não estou falando de relacionamentos amorosos. O amor que você precisa está com aquele com quem você se identifica e reconhece algo de Deus. Aquele em quem você vê algo que lhe toca de alguma forma, lá dentro, lá no íntimo. Você consegue ver além da pessoa, você vê uma ação de Deus para a sua vida.
Você não tem sua cura, você é um portador de cura, um portador do amor para o outro. Tem alguém precisando de você, alguém sofrendo, e só você tem a chavezinha dele.
Um outro princípio: "para todo aquele que crê não pereça". É só para aquele que acredita, investe, expressa. Para acessar essa cura que o outro carrega para a sua vida, alguém precisa querer esse amor, precisa crer, receber, pedir ( humildade), buscar, aceitar. O próprio Jesus certa vez estava na sua terra e não conseguiu realizar muitos milagres porque eles não creram nEle, não receberam, não se identificaram, só o viam como o vizinho, como o filho de José e Maria. E ali, naquele momento, Ele estava como o Filho de Deus, não como o carpinteiro. Estava manifesto, e carregando o amor que cura. Ei, e era Jesus.
Se não há identificação, reconhecimento, a cura não é extraída.
Muitos querem a mágica, não querem envolvimento, processo, não querem ser ativos na sua cura, nem querem mostrar sua dor... impossível que sejam curados com esta raiz de orgulho. Deus não valida isso. É preciso humildade, reconhecimento, rendição, aceitação de que o outro carrega uma face do amor para derramar em sua vida, e ele tem o seu bálsamo, seu refrigério, seu oásis, seu milagre.
Assim, quero terminar dizendo: não há dor que você tenha sofrido que não tenha cura, resposta. Mas é no Corpo, é com pessoas que sua cura está. Busque. Olhe para o seu próximo, para aquele com quem você se identifica, em quem você reconhece além do que ele faz, do status, da intimidade, alguém que lhe toca, que você deixa tocar, é provável que ele seja sua casa de cura, porque Deus assim escolheu, não você. E lembre-se, você está carregando o amor de alguém, para alguém quando for manifestado. Você tem essa responsabilidade, você é Casa de Cura. 

“Que se manifestem os filhos”. Rm 8.19
“Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus”. Rm 8.19

Deus te abençoe meu querido (a)!!! 

Pra Ara Brandes


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